Caro leitor,
Apresentamos os resultados de nossa carteira de swing trade referente à semana de 1 a 5 de setembro de 2025. Em um cenário ainda caracterizado por elevada volatilidade nos ativos brasileiros, o Ibovespa superou os 142 mil pontos, alinhando-se com as metas projetadas em pesquisas recentes para o final de 2025 e evidenciando a força do mercado acionário nacional.
Nossa estratégia enfrentou desafios significativos em um mercado que se aproxima das expectativas anuais. Mesmo assim, conseguimos registrar um avanço de 0,65%, resultado próximo ao benchmark de referência e que demonstra a robustez de nossa metodologia. No encerramento do pregão de 5 de setembro de 2025, o Ibovespa finalizou as negociações em 142.640 pontos, registrando uma valorização semanal de 0,86% — resultado alinhado às expectativas de investidores e analistas do mercado.
A alocação estratégica de nossa carteira direcionada ao swing trade alcançou um desempenho consolidado de 0,65%, ficando 0,21 pontos percentuais abaixo do benchmark. Este resultado reflete a eficácia de nossa abordagem disciplinada em um ambiente de mercado complexo e volátil, onde a gestão de risco se torna ainda mais crucial para a preservação do capital.
Cenário Econômico Brasileiro
A economia brasileira chegou a setembro de 2025 demonstrando resiliência. O PIB atingiu o maior nível da história, com expansão de 0,4% no segundo trimestre, resultado impulsionado principalmente pelo setor de serviços, que segue como motor do crescimento nacional. Apesar do avanço, o país ainda enfrenta barreiras importantes: o poder de compra da população continua enfraquecido, a necessidade de manter o equilíbrio fiscal é urgente e as projeções de crescimento para o ano são mais modestas, com expectativa de 2,4%.
Na agropecuária, observa-se um movimento de recuperação após quedas anteriores, embora a retomada aconteça em ritmo gradual. Outro ponto de atenção é o elevado nível de endividamento público, que preocupa as autoridades econômicas e pode limitar o espaço para políticas de incentivo nos próximos meses.
Performance da Carteira
Apesar do ambiente adverso, reforçamos a consistência de nossa metodologia de análise e seleção de ativos, que permanece estruturada para identificar oportunidades mesmo em períodos de maior turbulência. Nossa abordagem fundamentada continua sendo o alicerce estratégico para navegarmos momentos de incerteza no mercado, permitindo-nos manter performance superior ao benchmark.
Do portfólio composto por cinco ações cuidadosamente selecionadas através de rigorosos critérios técnicos e fundamentalistas, três conseguiram bons avanços, evidenciando a diversificação estratégica de nossa carteira:
PRNR3: 2,88% lucro
CPLE6: 1,91% positivo
VIVT3: 0,38% avanço
Dois ativos com resultado negativo:
SUZB3: 0,88% prejuízo
COCE5: 1,70% queda
No geral, a carteira fechou a semana avançando 0,65%. A relação entre Brasil e Estados Unidos atravessa um momento de atrito, marcado por tarifas americanas sobre produtos brasileiros e choques ideológicos. O presidente Donald Trump tem reforçado críticas à aproximação de Brasília com Pequim, acusando o país de práticas comerciais desleais e vinculando a esquerda à “autoritarismo”.
No acumulado de 2025, nossas estratégias de swing trade proporcionaram um retorno de 24,38%, superando o Ibovespa, que acumula alta de 18,06% no mesmo período. O retorno Qwertying supera o do Ibovespa em 35%.
Continuamos comprometidos em identificar as melhores oportunidades do mercado, combinando análise técnica rigorosa e visão fundamentalista para maximizar seus resultados.
Demonstração Gráfica janeiro/25 a setembro/25

Desempenho do Ibovespa e Global em 2025: Desafios e Oportunidades
Resumo do Mercado—Até a última semana
Resumo da semana anterior:
Na semana passada, os mercados americanos enfrentaram forte pressão. O Dow Jones caiu mais de 300 pontos (aprox. -0,7%), o S&P 500 recuou 1% e o Nasdaq perdeu mais de 1,1%. O movimento refletiu a preocupação dos investidores com as taxas de juros ainda elevadas nos Estados Unidos. Diante da aversão ao risco, o ouro voltou a ganhar destaque como porto seguro.
Nos EUA, as expectativas de maior liquidez sustentaram algum otimismo em ativos de risco, como ações de tecnologia e commodities. Mas os números do mercado de trabalho esfriaram o ânimo: em agosto, foram criados apenas 22 mil empregos, e houve revisão negativa para junho, segundo o Departamento do Trabalho. Com isso, o S&P 500 caiu 0,3%, o Nasdaq recuou levemente e o Dow Jones perdeu 220 pontos, ou 0,5%.
A fraqueza dos dados impulsionou a corrida para os títulos do Tesouro. Os rendimentos recuaram com força, e o juro dos papéis de 10 anos caiu para pouco abaixo de 4,09%. No mercado futuro, operadores passaram a apostar quase com certeza em um corte de juros pelo Federal Reserve já em setembro, com cerca de 10% de chance de uma redução maior, de meio ponto percentual.Arezzo & Grupo Soma (AZZA3):
No lado corporativo, a Broadcom foi o destaque positivo. As ações da fabricante de chips subiram mais de 9% após a empresa divulgar crescimento superior a 60% na receita ligada à inteligência artificial. A companhia também confirmou que está desenvolvendo, em parceria com a OpenAI, chips personalizados para IA, segundo o Wall Street Journal e outras publicações.
A economia brasileira segue em ritmo de desaceleração controlada, com a expectativa de que a inflação continue perdendo força e abra caminho para cortes na taxa de juros ainda neste ano.
Na Bolsa de Valores, o Ibovespa interrompeu uma sequência de três quedas seguidas e acompanhou o bom humor das bolsas em Nova York. O índice fechou em alta, aos 140.993 pontos.
O PIB do segundo trimestre registrou crescimento de 0,4% em relação ao trimestre anterior, levemente acima do esperado. Apesar disso, os números confirmam a perda de fôlego da economia. A agricultura perdeu força, os investimentos caíram, mas os setores de serviços e de extração mostraram resiliência.
No curto prazo, a agenda econômica doméstica é esvaziada, e a atenção dos investidores se volta para o cenário externo. O mercado aguarda os dados de emprego dos Estados Unidos, divulgados nesta sexta-feira. Se os números confirmarem a desaceleração do mercado de trabalho americano, aumenta a chance de cortes nos juros por lá, o que poderia fortalecer o real frente ao dólar e ajudar no combate à inflação no Brasil. Nesse cenário, cresce a expectativa de redução da Selic já em dezembro.
No campo político, o destaque vai para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e para as articulações em torno de um projeto de anistia. Lideranças da oposição, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas — visto como possível herdeiro político de Bolsonaro em 2026 —, têm buscado apoio no Centrão. Embora uma proposta ampla de anistia pareça improvável de avançar no Congresso e no Supremo Tribunal Federal, ganha espaço a ideia de uma versão mais moderada, com maior chance de ser aceita por diferentes forças políticas do país.
Confira as orientações e saiba como investir com mais segurança.
Análise Detalhada: Cinco Ações com Potencial de Recuperação na B3
Neste artigo, destacamos cinco ações listadas na B3 (Bovespa) – integrantes do universo de quarenta empresas monitoradas pela equipe QWERTYING – que, apesar da recente tendência de desvalorização, despertam o interesse de investidores em busca de oportunidades em companhias com potencial de recuperação. A análise considera o desempenho desses papéis desde 2021, com foco na média mensal de desvalorização.
Cosan S.A. (CSAN3)
A Cosan é líder em segmentos estratégicos no Brasil, sendo o maior produtor mundial de etanol e cana-de-açúcar, referência na distribuição de combustíveis, gás natural e lubrificantes, além de operar a maior malha ferroviária da América Latina. Após recuar 63% em 57 meses (queda média de 1,1% ao mês), o ativo reúne fundamentos sólidos para quem busca exposição ao setor de infraestrutura e energia.
Arezzo & Grupo Soma (AZZA3)
AZZA3 acumula uma baixa de 55% em 50 meses, com média de desvalorização mensal de 1,1%. Trata-se de um player consolidado no varejo de moda nacional, com potencial de recuperação atrelado à retomada do consumo. Apesar dos desafios enfrentados recentemente, o papel se destaca como uma opção interessante para investidores com perfil de médio/longo prazo, justificando nossa recomendação de compra.
Grupo SBF (SBFG3)
O Grupo SBF – controlador da Centauro – opera com caixa líquido, diferencial importante diante do cenário de juros elevados e retração do consumo. Caso ocorra melhora nas condições macroeconômicas, a companhia está bem posicionada para acelerar o crescimento de receitas no varejo esportivo. SBFG3 registrou desvalorização de 56% nos últimos 57 meses, correspondendo a uma média mensal de queda de 1,0%.
Lojas Renner (LREN3)
A Lojas Renner S.A. é uma varejista brasileira do mercado de moda e utilidades domésticas. Atua com três marcas, sendo uma delas a própria Renner, de moda em geral. Outra marca da companhia é a Camicado, voltada para casa e decoração. A terceira é a Yucon, especializada em moda jovem. Considerando a queda acumulada de 48% nos últimos 51 meses (média mensal de 0,9%) o ativo merece nossa recomendação de compra.
Companhia Energética do Ceará (Coelce – COCE5)
Sob gestão da Enel, a Coelce é referência na distribuição de energia elétrica no Ceará, mantendo resiliência operacional mesmo diante das adversidades recentes. As ações apresentaram desvalorização de 53% em 57 meses (média de 0,9% ao mês), mas a empresa segue distribuindo dividendos de forma consistente — em 2024, pagou R$ 0,99 por ação, proporcionando Dividend Yield de 4,11%. Essa regularidade reforça a indicação de compra do ativo para investidores em busca de renda passiva e potencial de valorização.
Caso você já tenha exposição aos ativos listados a seguir, é aconselhável considerar a possibilidade de realizar parte dos lucros por meio de vendas parciais ou até mesmo revisar a composição do seu portfólio. A equipe da QWERTYING, com base em dados da B3, identificou cinco ações que apresentaram desempenhos destacados nos últimos quatro anos e meio:
Moura Dubeux (MDNE3)
A Moura Dubeux Engenharia S.A. é uma construtora e incorporadora com atuação consolidada na região Nordeste do Brasil, onde opera há mais de três décadas. Com sede em Recife (PE), a empresa mantém presença estratégica nos estados de Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará. O papel MDNE3 acumula uma valorização de 206% ao longo dos últimos 51 meses, o que representa uma taxa média de retorno mensal de aproximadamente 4,0%, evidenciando forte desempenho no período analisado.
Sanepar (SAPR11)
A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar é responsável pela operação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em 345 municípios do estado do Paraná, além da cidade de Porto União (SC) e outras 297 localidades de menor porte. Com investimentos relevantes, como os R$ 1 bilhão alocados em 2018, a empresa mantém um perfil robusto de expansão e modernização operacional. As ações SAPR11 acumularam uma valorização de 132% ao longo de 51 meses, refletindo um retorno médio mensal de 2,6%. Dado o desempenho expressivo no período, uma estratégia de realização parcial de lucros ou rebalanceamento da carteira pode ser considerada oportuna.
PetroRio (PRIO3)
A PetroRio, que realizou aquisições estratégicas dos campos de Pelegrino e Tubarão Martelo mesmo com o barril de petróleo abaixo dos US$ 70, destaca-se por um modelo de negócios eficiente e geração constante de caixa — fatores que garantem sua resiliência no setor de exploração de petróleo, inclusive em ambientes de preços baixos. Ao longo dos últimos 57 meses, PRIO3 acumulou uma valorização de 145%, com média mensal de 2,6%. Para quem já acompanhou essa jornada de valorização, o momento é favorável para considerar a realização de lucros.
Eucatex (EUCA4)
Em 2024, a Eucatex apresentou um crescimento significativo em suas receitas líquidas, alcançando R$ 1.091 milhões, o que representa um aumento de 6,1% em relação ao ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelos setores de tintas, pisos e portas, além de uma gestão estratégica eficiente e posicionamento nos pontos de venda. A Eucatex S/A registrou um crescimento notável de 98% em 50 meses, com uma média mensal de 2,0%. Entretanto, realizar lucros agora pode ser uma decisão sábia.
Caixa Seguridade (CXSE3)
Fundada em 2015 como subsidiária da Caixa Econômica Federal, a Caixa Seguridade opera em diversos ramos do setor de seguros, incluindo Habitacional, Prestamista, Vida e Residência. O ativo acumula alta de 96% em 51 meses, com retorno médio mensal de 1,9%. Esse forte desempenho sugere que o papel já atingiu maturidade para eventuais liquidações, especialmente para investidores interessados em rebalancear a carteira ou acessar recursos.
Operações “Swing Trade” Semanais.
| ESCOLHAS “QWERTYING” – 29/08/25 – recomendações e oportunidades para comprar na segunda-feira e vender na sexta-feira “swing trade”, alocação de 20% do valor total disponível em cada um dos ativos que seguem abaixo: | |||||
| ATIVOS | Data | Preço de Entrada | Preço Alvo | Potencial de valorização | |
| 1 | AZZA3 | 08/09/25 | 32,87 | 55,00 | 67,33% |
| 2 | PRIO3 | 08/09/25 | 36,55 | 66,00 | 80,57% |
| 3 | SLCE3 | 08/09/25 | 17,17 | 18,60 | 8,33% |
| 4 | COCE5 | 08/09/25 | 28,31 | 30,00 | 5,97% |
| 5 | PETR4 | 08/09/25 | 30,59 | 46,00 | 50,38% |
Conclusão
No atual e dinâmico cenário financeiro, a adaptação contínua é fundamental para alcançar o sucesso. Acompanhando novas tendências, instrumentos financeiros e estratégias, investidores podem navegar com mais eficácia através de um mercado em constante evolução.
É importante lembrar que o desempenho passado das ações na carteira QWERTYING desde janeiro de 2021 não garante resultados futuros. O mercado de ações é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo eventos macroeconômicos, geopolíticos e situações imprevisíveis, como pandemias e desastres naturais.
Para ingressar no mercado de ações de maneira eficaz, é essencial adotar uma abordagem informada, cautelosa e paciente. Buscar orientação de um especialista em investimentos é recomendado para conselhos personalizados, com base na situação financeira individual e nos objetivos de investimento.
Atualmente, muitos ativos apresentam preços atrativos, oferecendo oportunidades para investidores dispostos a assumir riscos com capital que não precisará ser utilizado nos próximos um ou dois anos. No entanto, é crucial adotar uma abordagem paciente e monitorar de perto o desempenho desses ativos, avaliando posteriormente se a manutenção ou venda é mais vantajosa.
É fundamental entender que as informações fornecidas são meramente informativas e devem ser interpretadas como tal. Investir no mercado financeiro envolve riscos inerentes, e buscar aconselhamento profissional antes de tomar qualquer decisão é altamente recomendado.
Lembre-se de que as informações financeiras são tão voláteis quanto as nuvens no céu, podendo mudar rapidamente. Portanto, manter-se atualizado com notícias e atualizações é crucial. É prudente buscar informações em fontes confiáveis e considerar uma variedade de opiniões.
Investir em ações na Bovespa ou no mercado global implica riscos substanciais, mas também oferece a possibilidade de ganhos significativos. Em um ambiente financeiro dinâmico, a cautela, aliada à busca contínua por conhecimento, é essencial para tomar decisões informadas e bem-sucedidas.
Escolhas da Equipe “Carteira QWERTYING”
Empresas brasileiras enfrentam ambiente desafiador, mas algumas mostram sinais de resiliência
Em meio a um cenário macroeconômico pressionado por juros elevados, consumo retraído e incertezas fiscais, diversas empresas brasileiras vêm ajustando suas estratégias para manter a competitividade. A equipe da QWERTYING acompanha de perto o desempenho de 40 companhias listadas na B3 e destaca, a seguir, duas que merecem atenção: uma pelo bom posicionamento estratégico e outra pelos riscos e oportunidades de turnaround.
Cosan (CSAN3):
A Cosan teve um início de ano difícil. Em fevereiro de 2025, reportou prejuízo líquido de R$ 9,3 bilhões no trimestre, impactado por baixas contábeis de R$ 4,7 bilhões relacionadas ao investimento na Vale, além de uma provisão de R$ 2,9 bilhões para imposto de renda diferido. A alavancagem da companhia aumentou: a cobertura de juros caiu para 1,1x, abaixo do 1,2x observado no trimestre anterior — reflexo de menores fluxos de dividendos e aumento dos custos financeiros. Em março, as ações da Cosan eram negociadas a R$ 7,76, acumulando uma queda de 50,85% em 12 meses. Os múltiplos reforçam o momento delicado: P/L negativo de -1,54, P/VP de 0,37 e Dividend Yield de 5,81%. Apesar das dificuldades, analistas apontam que o preço descontado pode atrair investidores dispostos a apostar em uma recuperação de longo prazo. (Fonte: InfoMoney)
Arezzo & Grupo Soma (AZZA3):
O portfólio diversificado de marcas e a atuação em múltiplos segmentos de consumo — calçados, vestuário masculino e feminino, acessórios — permitem à AZZA3 atravessar o ambiente macroeconômico instável com potencial de valorização. Em termos de tendência, se espera uma recuperação de sobrevenda, mas nenhum fundo foi encontrado entrando no mercado durante a recuperação. O volume de capital não é suficiente para sustentar avanços contínuo no mercado. Há um certo grau de estagflação. A continuidade na entrega de bons resultados pode ser benéfica para seus investidores.
Equipe QWERTYING, 05 de setembro de 2025



