As Melhores Oportunidades na Bovespa – Análise 1ª Semana de Novembro 2025

Caro leitor,

Desempenho da Carteira de Swing Trade — Semana de 27 a 31 de outubro de 2025

Apresentamos o desempenho da carteira de swing trade referente à semana de 27 a 31 de outubro de 2025, período marcado por continuidade na entrada de capital estrangeiro e aumento da confiança dos investidores no mercado acionário brasileiro. O movimento levou o Ibovespa a subir para a faixa dos 149 mil pontos, em linha com as projeções para o fechamento do ano e refletindo uma postura mais otimista dos agentes financeiros diante do ambiente macroeconômico.

Desempenho da Carteira

Em uma semana menos estressada, nossa carteira acompanhou o movimento de subida do mercado. O resultado consolidado foi um retorno de 0,83%, desempenho abaixo do benchmark, reforçando, contudo, a consistência da metodologia e a disciplina na execução da estratégia.

O Ibovespa encerrou o pregão de 31 de outubro aos 149.540 pontos, acumulando alta semanal de 2,30%, o que reflete o sentimento de otimismo entre investidores institucionais e estrangeiros.

A alocação estratégica, voltada a operações de curto prazo, refletiu o desafio de navegar em um ambiente de alta volatilidade e seletividade de fluxo. Apesar do tímido, o resultado da carteira demonstra a resiliência do modelo de gestão, que privilegia ajustes táticos e controle de risco como pilares fundamentais.

Perspectivas para a Próxima Semana

Para os próximos dias, o foco permanece na agenda internacional, especialmente nas decisões de política monetária dos Estados Unidos e na trajetória da taxa Selic no Brasil.

O comportamento dos juros futuros e o fluxo estrangeiro continuam sendo os principais vetores para o desempenho dos ativos de risco.

Em termos setoriais, seguimos com atenção redobrada nos segmentos de commodities e consumo interno, que podem oferecer oportunidades pontuais de retomada após as recentes correções. A expectativa é de estabilização gradual dos índices, com possibilidade de recomposição do apetite por risco conforme o cenário fiscal e externo ganhe maior previsibilidade.

Panorama Econômico — Brasil Mantém Crescimento, mas Enfrenta Desafios

PIB perde fôlego

A economia brasileira dá sinais de arrefecimento. As projeções indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) deverá registrar um avanço inferior ao observado no segundo trimestre de 2025, quando a atividade econômica cresceu 0,4%. O setor de serviços, ainda responsável por sustentar grande parte do dinamismo econômico, segue como o principal vetor de expansão, mas em ritmo mais moderado.

Obstáculos à vista

Mesmo com resultados considerados positivos, o país continua diante de entraves importantes:

A inflação acumulada reduz o poder de compra das famílias e freia o consumo;

O ajuste das contas públicas segue sendo um dos maiores desafios do governo;

As expectativas para o PIB de 2025 devem passar por revisão para baixo, com crescimento projetado abaixo de 2,4%, em linha com o cenário de perda de tração econômica.

Agro em retomada e alerta fiscal

A agropecuária começa a esboçar recuperação após períodos de queda, contribuindo para amenizar a desaceleração geral. Porém, o elevado endividamento do setor público mantém o alerta ligado: a restrição fiscal limita a capacidade do governo de adotar medidas de estímulo mais robustas no curto prazo.

Conclusão

Mesmo diante de um ambiente desafiador, reforçamos a robustez de nossa metodologia de análise e seleção de ativos. Nosso modelo, fundamentado em disciplina, gestão de risco e leitura de fluxo, permanece preparado para identificar oportunidades em meio à volatilidade, garantindo consistência e solidez de longo prazo na condução da estratégia.

Do portfólio composto por cinco ações cuidadosamente selecionadas através de rigorosos critérios técnicos e fundamentalistas, quatro registraram avanços tímidos, evidenciando a diversificação estratégica de nossa carteira:

ELET3: 2,90% lucro

CXSE3: 1,98% positivo

EUCA4: 1,21% avanço

SAPR11: 0,09% neutro

Um ativo com resultado negativo:

COCE5: 0,92% recuo

No geral, a carteira fechou a semana com lucro de 0,83%. A relação entre Brasil e Estados Unidos atravessa um momento interessante com oportunidade de renegociar as tarifas americanas sobre produtos brasileiros.

No acumulado de 2025, nossas estratégias de swing trade proporcionaram um retorno de 21,84%, superando o Ibovespa, que acumula alta de 22,90% no mesmo período. O retorno Qwertying perde para o do Ibovespa em 5%.

Continuamos comprometidos em identificar as melhores oportunidades do mercado, combinando análise técnica rigorosa e visão fundamentalista para maximizar seus resultados.

Demonstração Gráfica janeiro/25 a outubro/25

Desempenho do Ibovespa e Global em 2025: Desafios e Oportunidades

Resumo do Mercado—Até a última semana

Mercados globais em alta com salto da Amazon; Ibovespa renova recorde e agenda política ganha foco

A Amazon liderou o rali em Wall Street na última sexta-feira, após suas ações avançarem quase 10% e renovarem a máxima histórica. O salto refletiu o desempenho acima do esperado da divisão de computação em nuvem, mesmo com a projeção de receita abaixo das estimativas. O movimento contaminou outras empresas de tecnologia: Reddit e Western Digital registraram fortes altas depois de divulgarem balanços sólidos, enquanto a Apple anunciou vendas recordes, mas viu o papel encerrar estável.

Com o apetite por risco reforçado, os índices americanos encerraram mais uma sessão no campo positivo: Nasdaq subiu 0,6% e o S&P 500, 0,3%. O avanço consolidou um marco histórico — Dow Jones e Nasdaq fecharam o mês com as maiores sequências de ganhos desde 2018, acumulando seis e sete meses consecutivos de alta, respectivamente.

No campo macroeconômico dos EUA, dirigentes do Federal Reserve voltaram a alertar para o risco de uma inflação ainda resiliente. Apesar dos cortes de juros recentes, parte dos formuladores de política monetária teme acelerar demais o afrouxamento, o que mantém em aberto a decisão da reunião de dezembro.

Brasil: Ibovespa renova máxima, Vale surpreende e mercado de trabalho pressiona Selic

No Brasil, o Ibovespa marcou seu quarto recorde nominal consecutivo, em um pregão guiado pela expectativa de divulgação dos balanços de Vale, Gerdau e Ambev. No pré-mercado, os ADRs da Vale subiram em Nova York após a mineradora reportar lucro acima do previsto e forte geração de caixa — dado relevante, já que a companhia responde por uma fatia expressiva do índice e tende a influenciar o pregão desta sexta.

Na agenda econômica, o Caged surpreendeu com a criação de vagas formais acima do esperado, reduzindo o espaço para novas apostas de corte da Selic. Nesta manhã, o mercado acompanha a divulgação da taxa de desemprego da Pnad Contínua, estimada em 5,5%, patamar historicamente baixo. Caso a projeção se confirme, a força do mercado de trabalho deve dificultar qualquer sinalização dovish do Copom na reunião da próxima semana, praticamente tirando da mesa a chance de corte em dezembro. Ainda assim, analistas veem espaço para redução dos juros no início de 2026.

Agenda política: Lula vai à COP 30 e projeto do IR é adiado

No ambiente político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou no sábado para Belém, onde deve permanecer até a realização da COP 30, que reunirá líderes globais no fim da próxima semana. Em paralelo, em Brasília, foi adiada para terça-feira a apresentação do parecer sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda. Dependendo das alterações, o texto pode voltar à Câmara antes de seguir para votação final.

Confira as orientações e saiba como investir com mais segurança.

Análise Detalhada: Cinco Ações com Potencial de Recuperação na B3

Neste artigo, destacamos cinco ações listadas na B3 (Bovespa) – integrantes do universo de quarenta empresas monitoradas pela equipe QWERTYING – que, apesar da longa tendência de desvalorização, despertam o interesse de investidores em busca de oportunidades em companhias com potencial de recuperação. A análise considera o desempenho desses papéis desde 2021, com foco na média mensal de desvalorização.

Arezzo & Grupo Soma (AZZA3)

AZZA3 acumula uma baixa de 61% em 51 meses, com média de desvalorização mensal de 1,2%. Trata-se de um player consolidado no varejo de moda nacional, com potencial de recuperação atrelado à retomada do consumo. Apesar dos desafios enfrentados recentemente, o papel se destaca como uma opção interessante para investidores com perfil de médio/longo prazo, justificando nossa recomendação de compra.

Cosan S.A. (CSAN3)

A Cosan é líder em segmentos estratégicos no Brasil, sendo o maior produtor mundial de etanol e cana-de-açúcar, referência na distribuição de combustíveis, gás natural e lubrificantes, além de operar a maior malha ferroviária da América Latina. Após recuar 69% em 58 meses (queda média de 1,2% ao mês), o ativo reúne fundamentos sólidos para quem busca exposição ao setor de infraestrutura e energia.

Lojas Renner (LREN3)

A Lojas Renner S.A. é uma varejista brasileira do mercado de moda e utilidades domésticas. Atua com três marcas, sendo uma delas a própria Renner, de moda em geral. Outra marca da companhia é a Camicado, voltada para casa e decoração. A terceira é a Yucon, especializada em moda jovem. Considerando a queda acumulada de 53% nos últimos 52 meses (média mensal de 1,0%) o ativo merece nossa recomendação de compra.

Grupo SBF (SBFG3)

O Grupo SBF – controlador da Centauro – opera com caixa líquido, diferencial importante diante do cenário de juros elevados e retração do consumo. Caso ocorra melhora nas condições macroeconômicas, a companhia está bem posicionada para acelerar o crescimento de receitas no varejo esportivo. SBFG3 registrou desvalorização de 51% nos últimos 58 meses, correspondendo a uma média mensal de queda de 0,9%.

Companhia Energética do Ceará (Coelce – COCE5)

Sob gestão da Enel, a Coelce é referência na distribuição de energia elétrica no Ceará, mantendo resiliência operacional mesmo diante das adversidades recentes. As ações apresentaram desvalorização de 52% em 58 meses (média de 0,9% ao mês), mas a empresa segue distribuindo dividendos de forma consistente — em 2024, pagou R$ 0,99 por ação, proporcionando Dividend Yield de 4,11%. Essa regularidade reforça a indicação de compra do ativo para investidores em busca de renda passiva e potencial de valorização.

Caso você já tenha exposição aos ativos listados a seguir, é aconselhável considerar a possibilidade de realizar parte dos lucros por meio de vendas parciais ou até mesmo revisar a composição do seu portfólio. A equipe da QWERTYING, com base em dados da B3, identificou cinco ações que apresentaram desempenhos destacados nos últimos quatro anos e meio:

Moura Dubeux (MDNE3)

A Moura Dubeux Engenharia S.A. é uma construtora e incorporadora com atuação consolidada na região Nordeste do Brasil, onde opera há mais de três décadas. Com sede em Recife (PE), a empresa mantém presença estratégica nos estados de Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará. O papel MDNE3 acumula uma valorização de 222% ao longo dos últimos 52 meses, o que representa uma taxa média de retorno mensal de aproximadamente 4,3%, evidenciando forte desempenho no período analisado.

PetroRio (PRIO3)

A PetroRio, que realizou aquisições estratégicas dos campos de Pelegrino e Tubarão Martelo mesmo com o barril de petróleo abaixo dos US$ 70, destaca-se por um modelo de negócios eficiente e geração constante de caixa — fatores que garantem sua resiliência no setor de exploração de petróleo, inclusive em ambientes de preços baixos. Ao longo dos últimos 58 meses, PRIO3 acumulou uma valorização de 142%, com média mensal de 2,5%. Para quem já acompanhou essa jornada de valorização, o momento é favorável para considerar a realização de lucros.

Sanepar (SAPR11)

A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar é responsável pela operação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em 345 municípios do estado do Paraná, além da cidade de Porto União (SC) e outras 297 localidades de menor porte. Com investimentos relevantes, como os R$ 1 bilhão alocados em 2018, a empresa mantém um perfil robusto de expansão e modernização operacional. As ações SAPR11 acumularam uma valorização de 121% ao longo de 52 meses, refletindo um retorno médio mensal de 2,3%. Dado o desempenho expressivo no período, uma estratégia de realização parcial de lucros ou rebalanceamento da carteira pode ser considerada oportuna.

Caixa Seguridade (CXSE3)

Fundada em 2015 como subsidiária da Caixa Econômica Federal, a Caixa Seguridade opera em diversos ramos do setor de seguros, incluindo Habitacional, Prestamista, Vida e Residência. O ativo acumula alta de 107% em 52 meses, com retorno médio mensal de 2,1%. Esse forte desempenho sugere que o papel já atingiu maturidade para eventuais liquidações, especialmente para investidores interessados em rebalancear a carteira ou acessar recursos.

BTG Pactual (BPAC11)

A manutenção de uma posição parcial em BPAC11 pode ser estratégica para investidores que acreditam na continuidade do crescimento da instituição e que possuam um portfólio devidamente diversificado. Alternativamente, a realização de lucros e a realocação de capital em novas oportunidades também se configuram como decisões racionais dentro de uma gestão ativa. O desempenho do BTG Pactual no período analisado demonstra robustez: valorização acumulada de 112% em 58 meses, o que equivale a uma taxa média mensal de 1,9%. Esses indicadores reforçam o histórico de crescimento consistente do ativo, embora não eliminem a necessidade de avaliação contínua frente a condições de mercado e alternativas de investimento.

Operações “Swing Trade” Semanais.

REPETINDO DA SEMANA ANTERIOR – ESCOLHAS “QWERTYING” – 31/10/25 – recomendações e oportunidades para comprar na segunda-feira e vender na sexta-feira “swing trade”, alocação de 20% do valor total disponível em cada um dos ativos que seguem abaixo:
ATIVOSDataPreço de EntradaPreço AlvoPotencial de valorização
1VIVT303/11/2532,0436,0012,36%
2PRIO303/11/2536,0366,0083,18%
3SMFT303/11/2525,1832,0027,08%
4EQTL303/11/2536,6539,006,41%
5COCE503/11/2529,0230,003,38%

Conclusão

No contexto financeiro atual, marcado por elevada dinamicidade e constante transformação, a capacidade de adaptação contínua torna-se elemento essencial para a geração de valor e mitigação de riscos. O acompanhamento sistemático de novas tendências, instrumentos financeiros inovadores e estratégias de investimento possibilita que agentes de mercado naveguem de maneira mais eficiente em um ambiente sujeito a rápidas mudanças.

É relevante destacar que o desempenho histórico da carteira QWERTYING, desde janeiro de 2021, não constitui garantia de resultados futuros. O mercado acionário é influenciado por múltiplos vetores, como variáveis macroeconômicas, fatores geopolíticos e eventos extraordinários — incluindo pandemias e desastres naturais — que podem alterar significativamente a dinâmica dos preços.

A inserção no mercado de capitais exige uma postura informada, criteriosa e pautada pela disciplina. A consulta a profissionais especializados é altamente recomendada, uma vez que permite alinhar recomendações personalizadas à realidade financeira individual e aos objetivos de longo prazo do investidor.

No cenário atual, diversos ativos encontram-se com valuations atrativos, configurando oportunidades para investidores dispostos a alocar recursos de caráter não imediato, com horizonte de liquidez de um a dois anos. Ainda assim, torna-se imprescindível adotar uma gestão paciente e monitorar de forma recorrente a performance desses ativos, avaliando periodicamente a conveniência de mantê-los em carteira ou realizar sua alienação.

Cumpre reforçar que as informações aqui apresentadas possuem caráter meramente informativo e não devem ser interpretadas como recomendações definitivas de investimento. A atividade de investir no mercado financeiro envolve riscos inerentes, sendo fortemente aconselhável buscar assessoria profissional antes da tomada de decisões.

A volatilidade dos mercados, comparável à instabilidade das nuvens em movimento, reforça a necessidade de atualização constante. Nesse sentido, consultar fontes confiáveis e diversificadas é uma prática prudente, que auxilia na construção de uma visão crítica e balanceada.

A participação em mercados acionários — tanto na B3 quanto em bolsas internacionais — está associada a riscos relevantes, mas também ao potencial de retornos expressivos. Em um ambiente caracterizado por alta complexidade, a conjugação entre prudência e busca contínua por conhecimento constitui a base para decisões fundamentadas e bem-sucedidas.

Escolhas da Equipe “Carteira QWERTYING”

Empresas brasileiras enfrentam ambiente desafiador, mas algumas mostram sinais de resiliência

Em meio a um cenário macroeconômico pressionado por juros elevados, consumo retraído e incertezas fiscais, diversas empresas brasileiras vêm ajustando suas estratégias para manter a competitividade. A equipe da QWERTYING acompanha de perto o desempenho de 40 companhias listadas na B3 e destaca, a seguir, duas que merecem atenção: uma pelo bom posicionamento estratégico e outra pelos riscos e oportunidades de turnaround.

Cosan (CSAN3):

A Cosan teve um início de ano difícil. Em fevereiro de 2025, reportou prejuízo líquido de R$ 9,3 bilhões no trimestre, impactado por baixas contábeis de R$ 4,7 bilhões relacionadas ao investimento na Vale, além de uma provisão de R$ 2,9 bilhões para imposto de renda diferido. A alavancagem da companhia aumentou: a cobertura de juros caiu para 1,1x, abaixo do 1,2x observado no trimestre anterior — reflexo de menores fluxos de dividendos e aumento dos custos financeiros. Em março, as ações da Cosan eram negociadas a R$ 7,76, acumulando uma queda de 50,85% em 12 meses. Os múltiplos reforçam o momento delicado: P/L negativo de -1,54, P/VP de 0,37 e Dividend Yield de 5,81%. Apesar das dificuldades, analistas apontam que o preço descontado pode atrair investidores dispostos a apostar em uma recuperação de longo prazo. (Fonte: InfoMoney)

Arezzo & Grupo Soma (AZZA3):

O portfólio diversificado de marcas e a atuação em múltiplos segmentos de consumo — calçados, vestuário masculino e feminino, acessórios — permitem à AZZA3 atravessar o ambiente macroeconômico instável com potencial de valorização. Em termos de tendência, se espera uma recuperação de sobrevenda, mas nenhum fundo foi encontrado entrando no mercado durante a recuperação. O volume de capital não é suficiente para sustentar avanços contínuo no mercado. Há um certo grau de estagflação. A continuidade na entrega de bons resultados pode ser benéfica para seus investidores.

Equipe QWERTYING, 31 de outubro de 2025

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