As Melhores Oportunidades na Bovespa – Análise 1ª Semana de Dezembro 2025

Caro leitor,

Desempenho da Carteira de Swing Trade — Semana de 01 a 05 de dezembro de 2025

A leitura QWERTYING ressalta a cautela do jogo

A semana de 01 a 05 de dezembro ainda refletiu um ambiente com perspectiva de queda de juros nos EUA e maior visibilidade sobre reduções da taxa Selic no ano que vêm, isso animou o setor de varejo no mercado brasileiro. Um mês marcado por recordes, levando o Ibovespa para casa dos 157 mil pontos, movimento em linha com às projeções mais otimistas para o final do ano.

Desempenho da Carteira

Com o cenário mais duvidoso e diminuição das entradas de capital, nossa carteira acompanhou o movimento negativo do mercado. O resultado da semana foi neutro com um decréscimo de 0,50%, desempenho menos ruim que o do benchmark, refletindo a os pequenos ajustes metodológicos — sem renunciar à disciplina operacional que caracteriza a estratégia QWERTYING.

O Ibovespa encerrou o dia 05/12 aos 157.502 pontos, acumulando queda de 1,09% na semana, reflexo direto da cautela tanto de investidores institucionais quanto estrangeiros.

O modelo da carteira, focado em operações de curto prazo e ajustes táticos, conseguiu resistir a onda negativa dos mercados globais. A volatilidade moderada e a seletividade dos fluxos exigiram atenção redobrada, mas também mostraram a resiliência do sistema de gestão, que segue apoiado em controle de risco, leitura de comportamento de preço e disciplina operacional.

Comportamento das Ações da Carteira

Das cinco posições selecionadas três encerraram a semana com resultados positivos — comportamento defensivo ao clima geral de desconfiança do mercado:

SUZB3: +5,75%

PRIO3: +4,82%

COCE5: +4,10 %

Dois ativos com resultados negativos:

PETR4: -1,35%

AZZA3: -11,33%

A diversificação resultou o fechamento semanal neutro de -0,50%.

As tensões comerciais entre Brasil e EUA continuam no radar, mas a remoção das tarifas extras deve pressionar o setor de alimentos a reprecificar produtos, impactando margens e gerando acomodação nos preços das ações.

Desempenho no Ano — Até 05 de dezembro de 2025

No acumulado de 2025, a carteira QWERTYING registra +26,95%, desempenho próximo ao do Ibovespa, que avança +28,21% no ano.

A diferença — cerca de 4% abaixo do índice — reflete episódios de volatilidade intensa e ajustes táticos, mas mantém a estratégia dentro da zona de coerência operacional.

Conclusão

Continuamos comprometidos em identificar as melhores oportunidades do mercado, combinando análise técnica rigorosa e visão fundamentalista para maximizar seus resultados — fundamentada em:

análise técnica rigorosa,

leitura de fluxo,

gestão disciplinada de risco,

e ajustes táticos bem executados —

segue firme para capturar oportunidades à medida que o mercado reencontra seu eixo.

Continuaremos atentos ao fluxo estrangeiro, à política monetária e aos desdobramentos das decisões comerciais entre Brasil e EUA — que hoje estão no centro da formação dos preços.

Demonstração Gráfica janeiro/25 a dezembro/25

Desempenho do Ibovespa e Global em 2025: Desafios e Oportunidades

Resumo do Mercado—Até a última semana

Netflix dispara uma disrupção — mas as ações não acompanham

Na última sexta feira, num movimento que reacende a disputa pelo comando do entretenimento global, a Netflix fechou um acordo para adquirir os estúdios e o negócio de streaming da Warner Bros. Discovery por US$ 83 bilhões, incluindo dívidas. É uma das maiores transações já vistas no setor — e sinaliza uma corrida das empresas de mídia para reconstruir escala, capturar novos assinantes e justificar aumentos de preços.

Mercados em Modo Assimétrico, Consolidação Acelerada e Ruído do PCE

Na ultima sexta-feira o pregão teve cara de alta, mas alma de incerteza. Enquanto Netflix (–2,9%) apanha pela ousadia do cheque bilionário e pelo risco de alavancagem, a Warner Bros. Discovery (+6,3%) surfa o prêmio de aquisição, e a Paramount/Skydance (–10%) derrete após perder a disputa — um lembrete de que, no streaming, escala virou oxigênio e a consolidação deixou de ser escolha. Em Wall Street, o movimento foi positivo, porém sem convicção: Nasdaq +0,3%, S&P 500 +0,2%, Dow Jones +0,2%. Ainda assim, os três benchmarks acumulam ganhos na semana, ancorados pela narrativa de cortes do Fed. Para adicionar ruído ao tabuleiro, o PCE — indicador preferido de inflação nos EUA — chegou atrasado e reforçou a sensação de terreno instável, pressionando expectativas e mantendo a volatilidade no radar. Saiu a última peça do quebra-cabeça antes da decisão do Federal Reserve. O PCE de setembro avançou 2,8% YoY, exatamente no consenso. A leitura mostrou leve aceleração das pressões inflacionárias, mas o dado veio misturado com outro vetor importante: um mercado de trabalho surpreendentemente fraco nas últimas divulgações.

O pano de fundo dos mercados segue clássico de virada de ciclo: inflação ainda desconfortável, atividade perdendo fôlego e um Fed prestes a entregar o terceiro corte consecutivo de 25 bps, com a verdadeira mensagem escondida no discurso — qual é o limite do ciclo e o que pesa mais na balança, a desaceleração da economia ou a teimosia inflacionária? Esse tom deve comandar a volatilidade da semana. Ao mesmo tempo, fora da órbita dos bancos centrais, a SpaceX prepara um IPO histórico que dobra seu valuation para US$ 800 bilhões, ultrapassa a OpenAI e assume o trono de empresa privada mais valiosa dos EUA, reforçando sua supremacia em lançamentos espaciais e expansão da Starlink. Um movimento capaz de reorganizar fluxos globais, redesenhar ETFs temáticos e reprecificar todo o setor aeroespacial.

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Análise Detalhada: Cinco Ações com Potencial de Recuperação na B3

Neste artigo, destacamos cinco ações listadas na B3 (Bovespa) – integrantes do universo de quarenta empresas monitoradas pela equipe QWERTYING – que, apesar da longa tendência de desvalorização, despertam o interesse de investidores em busca de oportunidades em companhias com potencial de recuperação. A análise considera o desempenho desses papéis desde 2021, com foco na média mensal de desvalorização.

Arezzo & Grupo Soma (AZZA3)

AZZA3 acumula uma baixa de 65% em 53 meses, com média de desvalorização mensal de 1,2%. Trata-se de um player consolidado no varejo de moda nacional, com potencial de recuperação atrelado à retomada do consumo. Apesar dos desafios enfrentados recentemente, o papel se destaca como uma opção interessante para investidores com perfil de médio/longo prazo, justificando nossa recomendação de compra.

Cosan S.A. (CSAN3)

A Cosan é líder em segmentos estratégicos no Brasil, sendo o maior produtor mundial de etanol e cana-de-açúcar, referência na distribuição de combustíveis, gás natural e lubrificantes, além de operar a maior malha ferroviária da América Latina. Após recuar 69% em 60 meses (queda média de 1,2% ao mês), o ativo reúne fundamentos sólidos para quem busca exposição ao setor de infraestrutura e energia.

Lojas Renner (LREN3)

A Lojas Renner S.A. é uma varejista brasileira do mercado de moda e utilidades domésticas. Atua com três marcas, sendo uma delas a própria Renner, de moda em geral. Outra marca da companhia é a Camicado, voltada para casa e decoração. A terceira é a Yucon, especializada em moda jovem. Considerando a queda acumulada de 55% nos últimos 54 meses (média mensal de 1,0%) o ativo merece nossa recomendação de compra.

Grupo SBF (SBFG3)

O Grupo SBF – controlador da Centauro – opera com caixa líquido, diferencial importante diante do cenário de juros elevados e retração do consumo. Caso ocorra melhora nas condições macroeconômicas, a companhia está bem posicionada para acelerar o crescimento de receitas no varejo esportivo. SBFG3 registrou desvalorização de 49% nos últimos 60 meses, correspondendo a uma média mensal de queda de 0,8%.

Companhia Energética do Ceará (Coelce – COCE5)

Sob gestão da Enel, a Coelce é referência na distribuição de energia elétrica no Ceará, mantendo resiliência operacional mesmo diante das adversidades recentes. As ações apresentaram desvalorização de 47% em 60 meses (média de 0,8% ao mês), mas a empresa segue distribuindo dividendos de forma consistente — em 2024, pagou R$ 0,99 por ação, proporcionando Dividend Yield de 4,11%. Essa regularidade reforça a indicação de compra do ativo para investidores em busca de renda passiva e potencial de valorização.

Caso você já tenha exposição aos ativos listados a seguir, é aconselhável considerar a possibilidade de realizar parte dos lucros por meio de vendas parciais ou até mesmo revisar a composição do seu portfólio. A equipe da QWERTYING, com base em dados da B3, identificou cinco ações que apresentaram desempenhos destacados nos últimos quatro anos e meio:

Nubank (ROXO34) – BDR

O Nubank foi fundado no Brasil em maio de 2013 pelo colombiano David Vélez, o americano Edward Wible e a brasileira Cristina Junqueira. A empresa surgiu como uma fintech e recebeu oito rodadas de investimento e mais duas extensões, com a participação de fundos de investimento e empresas de venture capital, tendo entre seus investidores a Berkshire Hathaway, do bilionário Warren Buffett. O ativo acumula alta de 130% em 29 meses, com retorno médio mensal de 4,5%. Esse forte desempenho sugere que o papel já atingiu maturidade para eventuais liquidações, especialmente para investidores interessados em rebalancear a carteira ou acessar recursos.

Moura Dubeux (MDNE3)

A Moura Dubeux Engenharia S.A. é uma construtora e incorporadora com atuação consolidada na região Nordeste do Brasil, onde opera há mais de três décadas. Com sede em Recife (PE), a empresa mantém presença estratégica nos estados de Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará. O papel MDNE3 acumula uma valorização de 203% ao longo dos últimos 54 meses, o que representa uma taxa média de retorno mensal de aproximadamente 3,8%, evidenciando forte desempenho no período analisado.

IRB Brasil Resseguros (IRBR3)

A IRB Brasil Resseguros é uma empresa brasileira do setor financeiro e subsetor de previdência e seguros, que ocupa posição de liderança na América Latina. A companhia opera com soluções abrangentes para cobertura de riscos, posicionando-se entre as 10 maiores resseguradoras do mundo. Sua estrutura conta com escritórios no Rio de Janeiro e São Paulo, além de bases internacionais em Londres e Buenos Aires. O desempenho do IRB Brasil no período analisado demonstra robustez: valorização acumulada de 118% em 36 meses, o que equivale a uma taxa média mensal de 3,3%.

PetroRio (PRIO3)

A PetroRio, que realizou aquisições estratégicas dos campos de Pelegrino e Tubarão Martelo mesmo com o barril de petróleo abaixo dos US$ 70, destaca-se por um modelo de negócios eficiente e geração constante de caixa — fatores que garantem sua resiliência no setor de exploração de petróleo, inclusive em ambientes de preços baixos. Ao longo dos últimos 60 meses, PRIO3 acumulou uma valorização de 163%, com média mensal de 2,7%. Para quem já acompanhou essa jornada de valorização, o momento é favorável para considerar a realização de lucros.

Sanepar (SAPR11)

A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar é responsável pela operação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em 345 municípios do estado do Paraná, além da cidade de Porto União (SC) e outras 297 localidades de menor porte. Com investimentos relevantes, como os R$ 1 bilhão alocados em 2018, a empresa mantém um perfil robusto de expansão e modernização operacional. As ações SAPR11 acumularam uma valorização de 142% ao longo de 54 meses, refletindo um retorno médio mensal de 2,6%. Dado o desempenho expressivo no período, uma estratégia de realização parcial de lucros ou rebalanceamento da carteira pode ser considerada oportuna.

Operações “Swing Trade” Semanais.

REPETINDO DA SEMANA ANTERIOR – ESCOLHAS “QWERTYING” – 05/12/25 – recomendações e oportunidades para comprar na segunda-feira e vender na sexta-feira “swing trade”, alocação de 20% do valor total disponível em cada um dos ativos que seguem abaixo:
ATIVOSDataPreço de EntradaPreço AlvoPotencial de valorização
1LREN308/12/2513,9820,0043,06%
2AZZA308/12/2525,6855,00114,17%
3MDNE308/12/2526,0128,509,57%
4BBDC408/12/2518,1120,4212,76%
5BRBI1108/12/2519,1821,009,49%

Conclusão

No contexto financeiro atual, marcado por elevada dinamicidade e constante transformação, a capacidade de adaptação contínua torna-se elemento essencial para a geração de valor e mitigação de riscos. O acompanhamento sistemático de novas tendências, instrumentos financeiros inovadores e estratégias de investimento possibilita que agentes de mercado naveguem de maneira mais eficiente em um ambiente sujeito a rápidas mudanças.

É relevante destacar que o desempenho histórico da carteira QWERTYING, desde janeiro de 2021, não constitui garantia de resultados futuros. O mercado acionário é influenciado por múltiplos vetores, como variáveis macroeconômicas, fatores geopolíticos e eventos extraordinários — incluindo pandemias e desastres naturais — que podem alterar significativamente a dinâmica dos preços.

A inserção no mercado de capitais exige uma postura informada, criteriosa e pautada pela disciplina. A consulta a profissionais especializados é altamente recomendada, uma vez que permite alinhar recomendações personalizadas à realidade financeira individual e aos objetivos de longo prazo do investidor.

No cenário atual, diversos ativos encontram-se com valuations atrativos, configurando oportunidades para investidores dispostos a alocar recursos de caráter não imediato, com horizonte de liquidez de um a dois anos. Ainda assim, torna-se imprescindível adotar uma gestão paciente e monitorar de forma recorrente a performance desses ativos, avaliando periodicamente a conveniência de mantê-los em carteira ou realizar sua alienação.

Cumpre reforçar que as informações aqui apresentadas possuem caráter meramente informativo e não devem ser interpretadas como recomendações definitivas de investimento. A atividade de investir no mercado financeiro envolve riscos inerentes, sendo fortemente aconselhável buscar assessoria profissional antes da tomada de decisões.

A volatilidade dos mercados, comparável à instabilidade das nuvens em movimento, reforça a necessidade de atualização constante. Nesse sentido, consultar fontes confiáveis e diversificadas é uma prática prudente, que auxilia na construção de uma visão crítica e balanceada.

A participação em mercados acionários — tanto na B3 quanto em bolsas internacionais — está associada a riscos relevantes, mas também ao potencial de retornos expressivos. Em um ambiente caracterizado por alta complexidade, a conjugação entre prudência e busca contínua por conhecimento constitui a base para decisões fundamentadas e bem-sucedidas.

Escolhas da Equipe “Carteira QWERTYING”

Empresas brasileiras enfrentam ambiente desafiador, mas algumas mostram sinais de resiliência

Em meio a um cenário macroeconômico pressionado por juros elevados, consumo retraído e incertezas fiscais, diversas empresas brasileiras vêm ajustando suas estratégias para manter a competitividade. A equipe da QWERTYING acompanha de perto o desempenho de 40 companhias listadas na B3 e destaca, a seguir, duas que merecem atenção: uma pelo bom posicionamento estratégico e outra pelos riscos e oportunidades de turnaround.

Cosan (CSAN3):

A Cosan teve um início de ano difícil. Em fevereiro de 2025, reportou prejuízo líquido de R$ 9,3 bilhões no trimestre, impactado por baixas contábeis de R$ 4,7 bilhões relacionadas ao investimento na Vale, além de uma provisão de R$ 2,9 bilhões para imposto de renda diferido. A alavancagem da companhia aumentou: a cobertura de juros caiu para 1,1x, abaixo do 1,2x observado no trimestre anterior — reflexo de menores fluxos de dividendos e aumento dos custos financeiros. Em março, as ações da Cosan eram negociadas a R$ 7,76, acumulando uma queda de 50,85% em 12 meses. Os múltiplos reforçam o momento delicado: P/L negativo de -1,54, P/VP de 0,37 e Dividend Yield de 5,81%. Apesar das dificuldades, analistas apontam que o preço descontado pode atrair investidores dispostos a apostar em uma recuperação de longo prazo. (Fonte: InfoMoney)

Arezzo & Grupo Soma (AZZA3):

O portfólio diversificado de marcas e a atuação em múltiplos segmentos de consumo — calçados, vestuário masculino e feminino, acessórios — permitem à AZZA3 atravessar o ambiente macroeconômico instável com potencial de valorização. Em termos de tendência, se espera uma recuperação de sobrevenda, mas nenhum fundo foi encontrado entrando no mercado durante a recuperação. O volume de capital não é suficiente para sustentar avanços contínuo no mercado. Há um certo grau de estagflação. A continuidade na entrega de bons resultados pode ser benéfica para seus investidores.

Equipe QWERTYING, 05 de dezembro de 2025

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