Caro leitor,
Apresentamos os resultados de nossa carteira de swing trade referente à semana de 25 a 29 de agosto de 2025. Em um cenário ainda caracterizado por elevada volatilidade nos ativos brasileiros, o Ibovespa superou os 140 mil pontos, meta projetada em pesquisas recentes para o final de 2025, evidenciando a força do mercado acionário nacional.
Nossa estratégia enfrentou desafios significativos em um mercado que se aproxima das expectativas anuais, porém conseguimos registrar um expressivo avanço de 3,75%, superando o benchmark de referência e demonstrando a robustez de nossa metodologia. No encerramento do pregão de 29 de agosto de 2025, o Ibovespa, principal índice da B3, finalizou as negociações em 141.422 pontos, registrando uma valorização semanal de 2,50% — resultado alinhado às expectativas de investidores e analistas do mercado.
A alocação estratégica de nossa carteira direcionada ao swing trade alcançou um desempenho consolidado de 3,75%, superando o benchmark em 1,25 pontos percentuais. Este resultado reflete a eficácia de nossa abordagem disciplinada em um ambiente de mercado complexo e volátil.
No cenário macroeconômico, a discussão recorrente sobre a aplicação de uma tarifa de 50% pelos Estados Unidos em produtos específicos brasileiros apresenta impactos ambivalentes. Por um lado, intensifica as incertezas nas relações comerciais bilaterais, criando volatilidade adicional nos mercados. Por outro lado, contribui para a preservação da liquidez doméstica norte-americana, sustentando a demanda por importações em setores considerados estratégicos.
Apesar do ambiente adverso, reforçamos a consistência de nossa metodologia de análise e seleção de ativos, que permanece estruturada para identificar oportunidades mesmo em períodos de maior turbulência. Nossa abordagem fundamentada continua sendo o alicerce estratégico para navegarmos momentos de incerteza no mercado, permitindo-nos manter performance superior ao benchmark.
Do portfólio composto por cinco ações cuidadosamente selecionadas através de rigorosos critérios técnicos e fundamentalistas, todas registraram avanços significativos, evidenciando a eficácia da diversificação estratégica de nossa carteira. Este resultado demonstra que nossa metodologia de seleção e gestão de risco continua proporcionando resultados consistentes, mesmo em um cenário de alta volatilidade e incertezas macroeconômicas.
ELET3: 5,48% lucro
ELET6: 3,63% positivo
B3SA3: 3,34% avanço
EUCA4: 3,29% alta
INTB3: 2,82% ganho
Nenhum ativo com resultado negativo.
No geral, a carteira fechou a semana avançando 3,75%. Diante do cenário complicado na geopolítica – “Trump noticia que a China poderia comprar quatro vezes mais soja dos EUA em acordo mais amplo entre China e EUA”, os ativos do setor exportador (petróleo, siderurgia e agrícola) são os que mais vem sofrendo o impacto da imposição de tarifa de 50% pelo governo americano, reforçando a importância de monitorar de perto as tendências do mercado.
No acumulado de 2025, nossas estratégias de swing trade proporcionaram um retorno de 23,73%, superando o Ibovespa, que acumula alta de 17,20% no mesmo período. O retorno Qwertying supera o do Ibovespa em 38%.
Continuamos comprometidos em identificar as melhores oportunidades do mercado, combinando análise técnica rigorosa e visão fundamentalista para maximizar seus resultados.
Demonstração Gráfica janeiro/25 a agosto/25

Desempenho do Ibovespa e Global em 2025: Desafios e Oportunidades
Resumo do Mercado—Até a última semana
Resumo da semana anterior:
Justiça avalia caso de Trump e diretora do Fed
A juíza federal Jia Cobb, indicada pelo presidente Joe Biden, sinalizou que pretende decidir rapidamente sobre a legalidade da tentativa do ex-presidente Donald Trump de demitir Lisa Cook, diretora do Federal Reserve. Durante uma audiência de duas horas, Cobb não emitiu decisão, mas pressionou as partes. Questionou, por exemplo, se seria possível investigar os motivos de um presidente para remover um diretor do Fed. Também levantou dúvidas sobre o argumento da defesa de Trump, que afirma que Cook teria recebido aviso prévio suficiente e chance de responder às alegações divulgadas em uma rede social.
Confiança do consumidor em queda
O índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan recuou em agosto para 58,2 pontos, contra 61,7 em julho. A pesquisa apontou ainda aumento das expectativas de inflação: os entrevistados projetam alta de preços de 4,8% nos próximos 12 meses, ante 4,5% no levantamento anterior.
Inflação persiste acima da meta
O índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE), considerado a medida de inflação preferida pelo Fed, subiu 2,6% em julho no acumulado de 12 meses, mantendo o mesmo patamar de junho. O núcleo do PCE, que exclui alimentos e energia, avançou 2,9%. Os dados reforçam o dilema do banco central americano, que avalia um possível corte de juros em setembro.
Empresas e mercado
A Dell Technologies registrou queda de 9% em suas ações após divulgar projeção mais fraca para o trimestre atual, apesar de elevar a estimativa anual apoiada na demanda por inteligência artificial. Já a Alibaba disparou 13% depois de reportagem do Wall Street Journal revelar que a gigante chinesa desenvolveu um chip de IA para reduzir a dependência da Nvidia.
Bolsas e commodities
O pregão de sexta-feira terminou em baixa, com ações ligadas à inteligência artificial liderando as perdas. O Nasdaq recuou 1,2%, o S&P 500 caiu 0,6% e o Dow Jones cedeu 0,2%. No mercado de commodities, o ouro atingiu novo recorde histórico, superando a marca de US$ 3.500.
O Brasil em ritmo de ajuste controlado
A economia brasileira avança em desaceleração suave, com a expectativa de que a inflação siga cedendo e abra espaço para cortes na Selic ainda em 2025.
📊 Resultados positivos
Apesar da volatilidade, o segundo trimestre trouxe sinais encorajadores. Empresas nacionais apresentaram balanços sólidos, o que ajudou a melhorar o humor dos investidores e reforçou a confiança nos ativos locais.
📈 Estratégia para investidores
No curto prazo, analistas recomendam realizar lucros de forma gradual e manter atenção nos setores mais resilientes, como Consumo e Finanças, que têm liderado os retornos. Já a mineração, em especial a Vale (VALE3), continua sob observação diante das incertezas do setor.
Confira as orientações e saiba como investir com mais segurança.
Análise Detalhada: Cinco Ações com Potencial de Recuperação na B3
Neste artigo, destacamos cinco ações listadas na B3 (Bovespa) – integrantes do universo de quarenta empresas monitoradas pela equipe QWERTYING – que, apesar da recente tendência de desvalorização, despertam o interesse de investidores em busca de oportunidades em companhias com potencial de recuperação. A análise considera o desempenho desses papéis desde 2021, com foco na média mensal de desvalorização.
Cosan S.A. (CSAN3)
A Cosan é líder em segmentos estratégicos no Brasil, sendo o maior produtor mundial de etanol e cana-de-açúcar, referência na distribuição de combustíveis, gás natural e lubrificantes, além de operar a maior malha ferroviária da América Latina. Após recuar 70% em 56 meses (queda média de 1,3% ao mês), o ativo reúne fundamentos sólidos para quem busca exposição ao setor de infraestrutura e energia.
Arezzo & Grupo Soma (AZZA3)
AZZA3 acumula uma baixa de 53% em 49 meses, com média de desvalorização mensal de 1,1%. Trata-se de um player consolidado no varejo de moda nacional, com potencial de recuperação atrelado à retomada do consumo. Apesar dos desafios enfrentados recentemente, o papel se destaca como uma opção interessante para investidores com perfil de médio/longo prazo, justificando nossa recomendação de compra.
Grupo SBF (SBFG3)
O Grupo SBF – controlador da Centauro – opera com caixa líquido, diferencial importante diante do cenário de juros elevados e retração do consumo. Caso ocorra melhora nas condições macroeconômicas, a companhia está bem posicionada para acelerar o crescimento de receitas no varejo esportivo. SBFG3 registrou desvalorização de 57% nos últimos 56 meses, correspondendo a uma média mensal de queda de 1,1%.
Lojas Renner (LREN3)
A Lojas Renner S.A. é uma varejista brasileira do mercado de moda e utilidades domésticas. Atua com três marcas, sendo uma delas a própria Renner, de moda em geral. Outra marca da companhia é a Camicado, voltada para casa e decoração. A terceira é a Yucon, especializada em moda jovem. Considerando a queda acumulada de 48% nos últimos 50 meses (média mensal de 1,0%) o ativo merece nossa recomendação de compra.
Companhia Energética do Ceará (Coelce – COCE5)
Sob gestão da Enel, a Coelce é referência na distribuição de energia elétrica no Ceará, mantendo resiliência operacional mesmo diante das adversidades recentes. As ações apresentaram desvalorização de 53% em 56 meses (média de 0,9% ao mês), mas a empresa segue distribuindo dividendos de forma consistente — em 2024, pagou R$ 0,99 por ação, proporcionando Dividend Yield de 4,11%. Essa regularidade reforça a indicação de compra do ativo para investidores em busca de renda passiva e potencial de valorização.
Caso você já tenha exposição aos ativos listados a seguir, é aconselhável considerar a possibilidade de realizar parte dos lucros por meio de vendas parciais ou até mesmo revisar a composição do seu portfólio. A equipe da QWERTYING, com base em dados da B3, identificou cinco ações que apresentaram desempenhos destacados nos últimos quatro anos e meio:
Moura Dubeux (MDNE3)
A Moura Dubeux Engenharia S.A. é uma construtora e incorporadora com atuação consolidada na região Nordeste do Brasil, onde opera há mais de três décadas. Com sede em Recife (PE), a empresa mantém presença estratégica nos estados de Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará. O papel MDNE3 acumula uma valorização de 202% ao longo dos últimos 50 meses, o que representa uma taxa média de retorno mensal de aproximadamente 4,0%, evidenciando forte desempenho no período analisado.
PetroRio (PRIO3)
A PetroRio, que realizou aquisições estratégicas dos campos de Pelegrino e Tubarão Martelo mesmo com o barril de petróleo abaixo dos US$ 70, destaca-se por um modelo de negócios eficiente e geração constante de caixa — fatores que garantem sua resiliência no setor de exploração de petróleo, inclusive em ambientes de preços baixos. Ao longo dos últimos 56 meses, PRIO3 acumulou uma valorização de 154%, com média mensal de 2,8%. Para quem já acompanhou essa jornada de valorização, o momento é favorável para considerar a realização de lucros.
Sanepar (SAPR11)
A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar é responsável pela operação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em 345 municípios do estado do Paraná, além da cidade de Porto União (SC) e outras 297 localidades de menor porte. Com investimentos relevantes, como os R$ 1 bilhão alocados em 2018, a empresa mantém um perfil robusto de expansão e modernização operacional. As ações SAPR11 acumularam uma valorização de 121% ao longo de 50 meses, refletindo um retorno médio mensal de 2,4%. Dado o desempenho expressivo no período, uma estratégia de realização parcial de lucros ou rebalanceamento da carteira pode ser considerada oportuna.
Eucatex (EUCA4)
Em 2024, a Eucatex apresentou um crescimento significativo em suas receitas líquidas, alcançando R$ 1.091 milhões, o que representa um aumento de 6,1% em relação ao ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelos setores de tintas, pisos e portas, além de uma gestão estratégica eficiente e posicionamento nos pontos de venda. A Eucatex S/A registrou um crescimento notável de 96% em 49 meses, com uma média mensal de 2,0%. Entretanto, realizar lucros agora pode ser uma decisão sábia.
Caixa Seguridade (CXSE3)
Fundada em 2015 como subsidiária da Caixa Econômica Federal, a Caixa Seguridade opera em diversos ramos do setor de seguros, incluindo Habitacional, Prestamista, Vida e Residência. O ativo acumula alta de 95% em 50 meses, com retorno médio mensal de 1,9%. Esse forte desempenho sugere que o papel já atingiu maturidade para eventuais liquidações, especialmente para investidores interessados em rebalancear a carteira ou acessar recursos.
Operações “Swing Trade” Semanais.
| ESCOLHAS “QWERTYING” – 29/08/25 – recomendações e oportunidades para comprar na segunda-feira e vender na sexta-feira “swing trade”, alocação de 20% do valor total disponível em cada um dos ativos que seguem abaixo: | |||||
| ATIVOS | Data | Preço de Entrada | Preço Alvo | Potencial de valorização | |
| 1 | SUZB3 | 01/09/25 | 52,45 | 92,00 | 75,41% |
| 2 | COCE5 | 01/09/25 | 28,80 | 30,00 | 4,17% |
| 3 | VIVT3 | 01/09/25 | 33,87 | 36,00 | 6,29% |
| 4 | CPLE6 | 01/09/25 | 12,02 | 13,80 | 14,81% |
| 5 | PRNR3 | 01/09/25 | 15,30 | 22,10 | 44,44% |
Conclusão
No atual e dinâmico cenário financeiro, a adaptação contínua é fundamental para alcançar o sucesso. Acompanhando novas tendências, instrumentos financeiros e estratégias, investidores podem navegar com mais eficácia através de um mercado em constante evolução.
É importante lembrar que o desempenho passado das ações na carteira QWERTYING desde janeiro de 2021 não garante resultados futuros. O mercado de ações é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo eventos macroeconômicos, geopolíticos e situações imprevisíveis, como pandemias e desastres naturais.
Para ingressar no mercado de ações de maneira eficaz, é essencial adotar uma abordagem informada, cautelosa e paciente. Buscar orientação de um especialista em investimentos é recomendado para conselhos personalizados, com base na situação financeira individual e nos objetivos de investimento.
Atualmente, muitos ativos apresentam preços atrativos, oferecendo oportunidades para investidores dispostos a assumir riscos com capital que não precisará ser utilizado nos próximos um ou dois anos. No entanto, é crucial adotar uma abordagem paciente e monitorar de perto o desempenho desses ativos, avaliando posteriormente se a manutenção ou venda é mais vantajosa.
É fundamental entender que as informações fornecidas são meramente informativas e devem ser interpretadas como tal. Investir no mercado financeiro envolve riscos inerentes, e buscar aconselhamento profissional antes de tomar qualquer decisão é altamente recomendado.
Lembre-se de que as informações financeiras são tão voláteis quanto as nuvens no céu, podendo mudar rapidamente. Portanto, manter-se atualizado com notícias e atualizações é crucial. É prudente buscar informações em fontes confiáveis e considerar uma variedade de opiniões.
Investir em ações na Bovespa ou no mercado global implica riscos substanciais, mas também oferece a possibilidade de ganhos significativos. Em um ambiente financeiro dinâmico, a cautela, aliada à busca contínua por conhecimento, é essencial para tomar decisões informadas e bem-sucedidas.
Escolhas da Equipe “Carteira QWERTYING”
Empresas brasileiras enfrentam ambiente desafiador, mas algumas mostram sinais de resiliência
Em meio a um cenário macroeconômico pressionado por juros elevados, consumo retraído e incertezas fiscais, diversas empresas brasileiras vêm ajustando suas estratégias para manter a competitividade. A equipe da QWERTYING acompanha de perto o desempenho de 40 companhias listadas na B3 e destaca, a seguir, duas que merecem atenção: uma pelo bom posicionamento estratégico e outra pelos riscos e oportunidades de turnaround.
Cosan (CSAN3):
A Cosan teve um início de ano difícil. Em fevereiro de 2025, reportou prejuízo líquido de R$ 9,3 bilhões no trimestre, impactado por baixas contábeis de R$ 4,7 bilhões relacionadas ao investimento na Vale, além de uma provisão de R$ 2,9 bilhões para imposto de renda diferido. A alavancagem da companhia aumentou: a cobertura de juros caiu para 1,1x, abaixo do 1,2x observado no trimestre anterior — reflexo de menores fluxos de dividendos e aumento dos custos financeiros. Em março, as ações da Cosan eram negociadas a R$ 7,76, acumulando uma queda de 50,85% em 12 meses. Os múltiplos reforçam o momento delicado: P/L negativo de -1,54, P/VP de 0,37 e Dividend Yield de 5,81%. Apesar das dificuldades, analistas apontam que o preço descontado pode atrair investidores dispostos a apostar em uma recuperação de longo prazo. (Fonte: InfoMoney)
Arezzo & Grupo Soma (AZZA3):
O portfólio diversificado de marcas e a atuação em múltiplos segmentos de consumo — calçados, vestuário masculino e feminino, acessórios — permitem à AZZA3 atravessar o ambiente macroeconômico instável com potencial de valorização. Em termos de tendência, se espera uma recuperação de sobrevenda, mas nenhum fundo foi encontrado entrando no mercado durante a recuperação. O volume de capital não é suficiente para sustentar avanços contínuo no mercado. Há um certo grau de estagflação. A continuidade na entrega de bons resultados pode ser benéfica para seus investidores.
Equipe QWERTYING, 29 de agosto de 2025



