As Melhores Oportunidades na Bovespa – Análise 3ª Semana de Agosto 2025

Caro Leitor,

Apresentamos os resultados de nossa carteira de swing trade referente à semana de 08 a 15 de agosto de 2025. Em um cenário – ainda – de alta volatilidade para os ativos brasileiros, mas, uma pesquisa indicou que 83% dos investidores acreditam que o Ibovespa deve ultrapassar os 140 mil pontos até o fim de 2025. Com o mercado levemente abaixo das expectativas do ano, nossa estratégia enfrentou desafios significativos, não superou o resultado observado no benchmark do mercado ficando com um negativo de 0,42%.

No encerramento do pregão de 08 de agosto de 2025, o Ibovespa, principal índice da B3, finalizou as negociações em 136.341 pontos, registrando uma valorização semanal de 0,31% — resultado em linha com as expectativas dos investidores e analistas do mercado.

“A alocação estratégica de ativos direcionada ao swing trade registrou uma perda consolidada de 0,42%, diferentemente do benchmark de referência. A discussão recorrente acerca da aplicação de uma tarifa de 50% pelos Estados Unidos sobre produtos específicos oriundos do Brasil apresenta impactos ambivalentes: por um lado, acirra as incertezas nas relações comerciais bilaterais; por outro, contribui para a preservação da liquidez doméstica norte-americana, sustentando sua demanda por importações em setores considerados críticos.”

Apesar do cenário adverso, reforçamos a consistência de nossa metodologia de análise e seleção de ativos, que permanece estruturada para identificar oportunidades mesmo em períodos de maior turbulência. Nossa abordagem disciplinada e fundamentada continua sendo o alicerce para navegarmos por momentos de incerteza no mercado.

Do portfólio composto por cinco ações cuidadosamente selecionadas através de rigorosos critérios técnicos e fundamentalistas, duas conseguiram bons avanços, evidenciando a diversificação estratégica de nossa carteira.

SAPR11: 2,89% lucro

CXSE3: 1,64% positivo

Três ativos com resultado negativo:

PRIO3: 1,85% prejuízo

SLCE3: 2,42% queda

INTB3: 2,64 perda

No geral, a carteira fechou a semana com retrocedeu 0,29%. Diante do cenário complicado na geopolítica – “Trump noticia que a China poderia comprar quatro vezes mais soja dos EUA em acordo mais amplo entre China e EUA”, os ativos do setor exportador (petróleo, siderurgia e agrícola) são os que mais vem sofrendo o impacto da imposição de tarifa de 50% pelo governo americano, reforçando a importância de monitorar de perto as tendências do mercado.

No acumulado de 2025, nossas estratégias de swing trade proporcionaram um retorno de 19,80%, superando o Ibovespa, que acumula alta de 13,51% no mesmo período.

Continuamos comprometidos em identificar as melhores oportunidades do mercado, combinando análise técnica rigorosa e visão fundamentalista para maximizar seus resultados.

Demonstração Gráfica janeiro/25 a agosto/25

Desempenho do Ibovespa e Global em 2025: Desafios e Oportunidades

Resumo do Mercado—Até a última semana

Resumo da semana anterior:

Conforme constam nos jornais internacionais, as ações da Intel tiveram a melhor semana desde 1975 após notícias de que os Estados Unidos podem se tornar acionistas da fabricante de chips. O movimento seria mais um capítulo da política de intervenção do presidente Donald Trump no setor privado e reforçaria sua agenda de produção “América em primeiro lugar”. Na quinta-feira, os papéis da companhia dispararam mais de 7% após o anúncio das negociações e acumularam alta adicional de 2,9% na sexta-feira.

Enquanto isso, investidores digeriam novos indicadores econômicos para avaliar os efeitos das tarifas. As vendas no varejo avançaram 0,5% em julho, dentro das projeções, mas o índice de confiança do consumidor para agosto surpreendeu negativamente, registrando a primeira queda em quatro meses. Já as expectativas de inflação subiram: consumidores agora projetam alta de 4,9% nos preços nos próximos 12 meses, contra 4,5% no mês anterior, e elevaram as projeções de longo prazo.

O índice Dow Jones Industrial chegou a renovar recorde intradiário, apoiado por Warren Buffett. A Berkshire Hathaway revelou ter investido cerca de US$ 1,6 bilhão na UnitedHealth Group no último trimestre, ao mesmo tempo em que reduziu sua posição em Apple. As ações da UnitedHealth saltaram 12% na sexta-feira, embora ainda acumulem queda de 40% no ano. O Dow terminou o pregão praticamente estável, enquanto S&P 500 e Nasdaq recuaram.

Na Europa, a maioria dos índices acionários fechou em alta, com os investidores atentos ao aguardado encontro entre Trump e Vladimir Putin. Os presidentes de Estados Unidos e Rússia se reuniram em Anchorage, no Alasca, pela primeira vez em vários anos, para discutir possíveis caminhos para encerrar a guerra na Ucrânia. Caso avance, a cúpula pode abrir espaço para novas rodadas de negociação envolvendo também o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

O grande evento da próxima semana será o encontro de banqueiros centrais em Jackson Hole, no estado de Wyoming, que ocorre de quinta a sábado. O mercado aguarda com expectativa o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em busca de sinais sobre um possível início do ciclo de cortes de juros em setembro. Trump, por sua vez, sinalizou que pode anunciar novas tarifas sobre chips ainda na próxima semana.

Mercados globais avançam, mas Bolsa brasileira recua em julho com saída de capital estrangeiro

Combinando o clima de cautela no cenário internacional com a expectativa em relação aos dados domésticos, prevemos que o IBOV se mantenha na faixa de 137.500 a 138.000 pontos. Os setores de petróleo e energia sofrem impactos pela queda do preço internacional do petróleo. Os setores financeiro e ativos de ouro permanecem com mais resistências com bastante compras.

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Análise Detalhada: Cinco Ações com Potencial de Recuperação na B3

Neste artigo, destacamos cinco ações listadas na B3 (Bovespa) – integrantes do universo de quarenta empresas monitoradas pela equipe QWERTYING – que, apesar da recente tendência de desvalorização, despertam o interesse de investidores em busca de oportunidades em companhias com potencial de recuperação. A análise considera o desempenho desses papéis desde 2021, com foco na média mensal de desvalorização.

Cosan S.A. (CSAN3)

A Cosan é líder em segmentos estratégicos no Brasil, sendo o maior produtor mundial de etanol e cana-de-açúcar, referência na distribuição de combustíveis, gás natural e lubrificantes, além de operar a maior malha ferroviária da América Latina. Após recuar 72% em 56 meses (queda média de 1,3% ao mês), o ativo reúne fundamentos sólidos para quem busca exposição ao setor de infraestrutura e energia.

Grupo SBF (SBFG3)

O Grupo SBF – controlador da Centauro – opera com caixa líquido, diferencial importante diante do cenário de juros elevados e retração do consumo. Caso ocorra melhora nas condições macroeconômicas, a companhia está bem posicionada para acelerar o crescimento de receitas no varejo esportivo. SBFG3 registrou desvalorização de 62% nos últimos 56 meses, correspondendo a uma média mensal de queda de 1,2%.

Arezzo & Grupo Soma (AZZA3)

AZZA3 acumula uma baixa de 55% em 49 meses, com média de desvalorização mensal de 1,1%. Trata-se de um player consolidado no varejo de moda nacional, com potencial de recuperação atrelado à retomada do consumo. Apesar dos desafios enfrentados recentemente, o papel se destaca como uma opção interessante para investidores com perfil de médio/longo prazo, justificando nossa recomendação de compra.

Lojas Renner (LREN3)

A Lojas Renner S.A. é uma varejista brasileira do mercado de moda e utilidades domésticas. Atua com três marcas, sendo uma delas a própria Renner, de moda em geral. Outra marca da companhia é a Camicado, voltada para casa e decoração. A terceira é a Yucon, especializada em moda jovem. Considerando a queda acumunlada de 48% nos últimos 50 meses (média mensal de 1,0%) o ativo merece nossa recomendação de compra.

Companhia Energética do Ceará (Coelce – COCE5)

Sob gestão da Enel, a Coelce é referência na distribuição de energia elétrica no Ceará, mantendo resiliência operacional mesmo diante das adversidades recentes. As ações apresentaram desvalorização de 52% em 56 meses (média de 0,9% ao mês), mas a empresa segue distribuindo dividendos de forma consistente — em 2024, pagou R$ 0,99 por ação, proporcionando Dividend Yield de 4,11%. Essa regularidade reforça a indicação de compra do ativo para investidores em busca de renda passiva e potencial de valorização.

Caso você já tenha exposição aos ativos listados a seguir, é aconselhável considerar a possibilidade de realizar parte dos lucros por meio de vendas parciais ou até mesmo revisar a composição do seu portfólio. A equipe da QWERTYING, com base em dados da B3, identificou cinco ações que apresentaram desempenhos destacados nos últimos quatro anos e meio:

Moura Dubeux (MDNE3)

A Moura Dubeux Engenharia S.A. é uma construtora e incorporadora com atuação consolidada na região Nordeste do Brasil, onde opera há mais de três décadas. Com sede em Recife (PE), a empresa mantém presença estratégica nos estados de Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará. O papel MDNE3 acumula uma valorização de 174% ao longo dos últimos 50 meses, o que representa uma taxa média de retorno mensal de aproximadamente 3,5%, evidenciando forte desempenho no período analisado.

PetroRio (PRIO3)

A PetroRio, que realizou aquisições estratégicas dos campos de Pelegrino e Tubarão Martelo mesmo com o barril de petróleo abaixo dos US$ 70, destaca-se por um modelo de negócios eficiente e geração constante de caixa — fatores que garantem sua resiliência no setor de exploração de petróleo, inclusive em ambientes de preços baixos. Ao longo dos últimos 56 meses, PRIO3 acumulou uma valorização de 161%, com média mensal de 2,9%. Para quem já acompanhou essa jornada de valorização, o momento é favorável para considerar a realização de lucros.

Sanepar (SAPR11)

A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar é responsável pela operação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em 345 municípios do estado do Paraná, além da cidade de Porto União (SC) e outras 297 localidades de menor porte. Com investimentos relevantes, como os R$ 1 bilhão alocados em 2018, a empresa mantém um perfil robusto de expansão e modernização operacional. As ações SAPR11 acumularam uma valorização de 119% ao longo de 50 meses, refletindo um retorno médio mensal de 2,4%. Dado o desempenho expressivo no período, uma estratégia de realização parcial de lucros ou rebalanceamento da carteira pode ser considerada oportuna.

Eucatex (EUCA4)

Em 2024, a Eucatex apresentou um crescimento significativo em suas receitas líquidas, alcançando R$ 1.091 milhões, o que representa um aumento de 6,1% em relação ao ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelos setores de tintas, pisos e portas, além de uma gestão estratégica eficiente e posicionamento nos pontos de venda. A Eucatex S/A registrou um crescimento notável de 96% em 49 meses, com uma média mensal de 2,0%. Entretanto, realizar lucros agora pode ser uma decisão sábia.

Caixa Seguridade (CXSE3)

Fundada em 2015 como subsidiária da Caixa Econômica Federal, a Caixa Seguridade opera em diversos ramos do setor de seguros, incluindo Habitacional, Prestamista, Vida e Residência. O ativo acumula alta de 88% em 50 meses, com retorno médio mensal de 1,8%. Esse forte desempenho sugere que o papel já atingiu maturidade para eventuais liquidações, especialmente para investidores interessados em rebalancear a carteira ou acessar recursos.

Operações “Swing Trade” Semanais.

ESCOLHAS “QWERTYING” – 15/08/25 – recomendações e oportunidades para comprar na segunda-feira e vender na sexta-feira “swing trade”, alocação de 20% do valor total disponível em cada um dos ativos que seguem abaixo:
ATIVOSDataPreço de EntradaPreço AlvoPotencial de valorização
1INTB318/08/2512,5221,0067,73%
2SBFG318/08/2510,0315,0049,55%
3SLCE318/08/2516,9018,6010,06%
4AZZA318/08/2532,9055,0067,17%
5PETR418/08/2530,1746,0052,47%

Conclusão

No atual e dinâmico cenário financeiro, a adaptação contínua é fundamental para alcançar o sucesso. Acompanhando novas tendências, instrumentos financeiros e estratégias, investidores podem navegar com mais eficácia através de um mercado em constante evolução.

É importante lembrar que o desempenho passado das ações na carteira QWERTYING desde janeiro de 2021 não garante resultados futuros. O mercado de ações é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo eventos macroeconômicos, geopolíticos e situações imprevisíveis, como pandemias e desastres naturais.

Para ingressar no mercado de ações de maneira eficaz, é essencial adotar uma abordagem informada, cautelosa e paciente. Buscar orientação de um especialista em investimentos é recomendado para conselhos personalizados, com base na situação financeira individual e nos objetivos de investimento.

Atualmente, muitos ativos apresentam preços atrativos, oferecendo oportunidades para investidores dispostos a assumir riscos com capital que não precisará ser utilizado nos próximos um ou dois anos. No entanto, é crucial adotar uma abordagem paciente e monitorar de perto o desempenho desses ativos, avaliando posteriormente se a manutenção ou venda é mais vantajosa.

É fundamental entender que as informações fornecidas são meramente informativas e devem ser interpretadas como tal. Investir no mercado financeiro envolve riscos inerentes, e buscar aconselhamento profissional antes de tomar qualquer decisão é altamente recomendado.

Lembre-se de que as informações financeiras são tão voláteis quanto as nuvens no céu, podendo mudar rapidamente. Portanto, manter-se atualizado com notícias e atualizações é crucial. É prudente buscar informações em fontes confiáveis e considerar uma variedade de opiniões.

Investir em ações na Bovespa ou no mercado global implica riscos substanciais, mas também oferece a possibilidade de ganhos significativos. Em um ambiente financeiro dinâmico, a cautela, aliada à busca contínua por conhecimento, é essencial para tomar decisões informadas e bem-sucedidas.

Escolhas da Equipe “Carteira QWERTYING”

Empresas brasileiras enfrentam ambiente desafiador, mas algumas mostram sinais de resiliência

Em meio a um cenário macroeconômico pressionado por juros elevados, consumo retraído e incertezas fiscais, diversas empresas brasileiras vêm ajustando suas estratégias para manter a competitividade. A equipe da QWERTYING acompanha de perto o desempenho de 40 companhias listadas na B3 e destaca, a seguir, duas que merecem atenção: uma pelo bom posicionamento estratégico e outra pelos riscos e oportunidades de turnaround.

Rede D’OR (RDOR3)

Fundado pelo cardiologista Jorge Moll Filho, a Rede D’Or é dona da maior rede independente de hospitais privados do Brasil, com 51 unidades próprias, um sob administração e 32 projetos em desenvolvimento distribuídos nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Maranhão, Paraná e Ceará e no Distrito Federal.

O grupo tem como prioridade o segmento de clínicas oncológicas, na qual tem a segunda maior rede, com 39 unidades. Também tem uma parcela grande de seus negócios em laboratórios de análises clínicas e de imagem.

Cosan (CSAN3):

A Cosan teve um início de ano difícil. Em fevereiro de 2025, reportou prejuízo líquido de R$ 9,3 bilhões no trimestre, impactado por baixas contábeis de R$ 4,7 bilhões relacionadas ao investimento na Vale, além de uma provisão de R$ 2,9 bilhões para imposto de renda diferido. A alavancagem da companhia aumentou: a cobertura de juros caiu para 1,1x, abaixo do 1,2x observado no trimestre anterior — reflexo de menores fluxos de dividendos e aumento dos custos financeiros. Em março, as ações da Cosan eram negociadas a R$ 7,76, acumulando uma queda de 50,85% em 12 meses. Os múltiplos reforçam o momento delicado: P/L negativo de -1,54, P/VP de 0,37 e Dividend Yield de 5,81%. Apesar das dificuldades, analistas apontam que o preço descontado pode atrair investidores dispostos a apostar em uma recuperação de longo prazo. (Fonte: InfoMoney)

Equipe QWERTYING, 15 de agosto de 2025

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