Caro Leitor
O Brasil enfrenta um momento delicado em termos de estabilidade fiscal. A incerteza política, combinada com desafios econômicos, tem impactado negativamente a confiança dos investidores, resultando na desvalorização dos ativos brasileiros. Essa situação é agravada pela valorização do dólar em relação ao real, atribuída a vários fatores, incluindo a crescente tensão entre o governo e o Banco Central.
A relação tensa entre o governo e o Banco Central pode gerar incertezas adicionais, pois a independência do Banco Central é fundamental para a condução da política monetária e a manutenção da estabilidade econômica. Qualquer sinal de interferência política pode minar a confiança no manejo econômico do país e afetar as expectativas dos investidores.
Além disso, a situação fiscal instável, com déficits elevados e uma dívida pública crescente, também contribui para a percepção de risco. A falta de uma estratégia clara para o ajuste fiscal e a implementação de reformas estruturais necessárias para garantir a sustentabilidade das contas públicas são preocupações adicionais que afetam o mercado.
A combinação desses fatores resulta em uma pressão negativa sobre o real, levando à sua desvalorização frente ao dólar. Isso pode ter impactos diversos na economia, incluindo a alta da inflação, devido ao aumento dos preços dos produtos importados, e maiores dificuldades no financiamento da dívida pública.
A combinação de conflitos geopolíticos, crises humanitárias e incertezas econômicas cria um ambiente desafiador para investidores, que tendem a se afastar de ativos de risco e buscar segurança em investimentos mais estáveis. A política monetária dos bancos centrais continuará a ser um fator crítico, influenciada por eventos externos e pela necessidade de equilibrar o combate à inflação com o suporte ao crescimento econômico. Investidores devem permanecer vigilantes e flexíveis, ajustando suas estratégias conforme os cenários globais e as respostas dos bancos centrais evoluem.
O mercado de trabalho nos EUA está mostrando sinais de reequilíbrio, com a criação líquida de empregos em junho superando ligeiramente as expectativas. No entanto, houve revisões para baixo significativas para os meses de abril e maio. O Presidente do Fed mencionou que a inflação pode atingir a meta de 2% até 2025 ou 2026, mas destacou a necessidade de mais evidências de alívio para considerar o início do corte de juros.
No Brasil, o principal destaque foi o IPCA de junho (+0,21%), que registrou variação abaixo do consenso do mercado devido, principalmente, à pressão baixista nos preços de alimentação. Consequentemente, a projeção de inflação (IPCA) para 2024 foi aumentada de 3,8% para 4,0%, incorporando reajustes de preços de combustíveis para a Petrobras.
Após ruídos políticos gerarem incertezas acerca da condução da política fiscal e do futuro da política monetária, o governo reiterou seu compromisso com o cumprimento do arcabouço fiscal. Isso resultou em uma melhora marginal na percepção de risco do mercado, levando o câmbio a cair para R$ 5,43/US$ (ante R$ 5,47/US$ na semana anterior).
Foram divulgados os dados preliminares das despesas públicas de junho, que apresentaram um aumento de 0,9% em 12 meses, o que se traduz em uma queda real frente aos +8,8% de maio. Na visão do mercado, os números são positivos, principalmente no contexto atual em que o governo precisa mostrar contenção de gastos. No entanto, foi destacado que essa melhora não decorre de uma revisão de gastos, mas sim da não concessão de novos benefícios. Portanto, os investidores continuarão atentos a medidas concretas de redução das despesas.
Na última semana, o Ibovespa subiu de 126.267 para 128.897 pontos, revertendo um pouco da desconfiança dos investidores brasileiros, que preferem se afastar da bolsa nacional. Com a taxa Selic mantida em 10,50%, espera-se que os investimentos em renda variável percam atratividade em comparação aos retornos da renda fixa. Diante dessa perspectiva, os investidores locais tendem a buscar alternativas mais seguras, especialmente no mercado de renda fixa e fundos imobiliários.
A equipe da QWERTYING realiza pesquisas detalhadas para identificar e compartilhar oportunidades em ativos de risco com investidores, visando oferecer retornos positivos tanto a longo prazo (entre dois e cinco anos) quanto a curto prazo (até dois anos). Em um mercado em constante evolução, investidores institucionais bem informados podem aproveitar esses momentos para obter lucros. Investidores individuais, muitas vezes sobrecarregados pela falta de tempo para acompanhar os ciclos do mercado, correm o risco de perder oportunidades de investimento em ativos mais seguros e rentáveis. Portanto, as orientações da equipe visam auxiliar os leitores nas decisões de investimento.
Nos EUA, o S&P 500 registrou ganho semanal de 0,8%, enquanto o Dow Jones Industrial Average subiu 1,6% na semana. As ações da AT&T caíram devido à divulgação de uma grande violação de dados ocorrida em 2022, gerando preocupações sobre a segurança e a confiança na empresa. As ações de empresas de redes sociais como Meta Platforms, Snap, Pinterest e Nextdoor foram impactadas negativamente após os reguladores da União Europeia acusarem o X (anteriormente conhecido como Twitter) de Elon Musk de violar a lei de conteúdo online da UE, podendo enfrentar multas de até 6% de sua receita global.
Com a flexibilização monetária e o ciclo de queda de juros tanto no Brasil quanto no exterior, os investimentos em renda fixa perdem atratividade em comparação com as oportunidades na renda variável, como ações. No Brasil, a deterioração do sentimento dos investidores estrangeiros e locais em relação aos ativos brasileiros é evidente, com uma saída acumulada de R$ 43 bilhões da Bolsa brasileira em 2024, representando quase todo o fluxo de entrada de 2023, que foi de R$ 45 bilhões. A estabilização da dívida é vital para a sustentabilidade fiscal. A crescente parcela das despesas públicas destinada ao pagamento de juros reduz os recursos disponíveis para bens e serviços públicos. Além disso, a percepção de aumento no risco de inadimplência pode desvalorizar a moeda, intensificar a inflação e aumentar as taxas de juros.
Há um consenso de pessimismo entre os economistas em relação ao cumprimento das metas fiscais. Técnicos do Banco Central do Brasil (BCB) projetam um déficit primário de 0,7% do PIB em 2024 e de 0,6% em 2025, indicando que o governo provavelmente não alcançará os superávits previstos, o que pode levar a uma revisão das metas fiscais.
O governo tem demonstrado uma preferência por aumentar as receitas em vez de cortar gastos. A reforma tributária em debate visa simplificar o sistema fiscal, abrangendo impostos federais, estaduais e municipais. As discussões entre lobistas e o Congresso procuram mitigar possíveis perdas de arrecadação para as entidades federadas provocadas pela reforma tributária.
O presidente Lula da Silva adotou uma estratégia controversa ao intervir na administração da Petrobras, reduzindo os pagamentos de dividendos esperados para gerar receitas consideráveis. Apesar dos desafios fiscais e das incertezas no ambiente externo, a economia brasileira tem mostrado sinais de crescimento robusto. O Banco Central vem cedendo às pressões para flexibilizar as regras monetárias, aliviando a carga de dívida sobre consumidores e empresas. O mercado de trabalho, embora ainda tímido, tem impulsionado os salários, ajustando-os pelo índice de inflação e fortalecendo a capacidade de consumo das famílias.
As autoridades do Fed planejaram na semana passada um corte nas taxas de juros para este ano, indicando que não têm pressa em reduzir as taxas, mesmo depois de um relatório de inflação de maio ter sugerido um arrefecimento nas pressões sobre preços. A nota de referência do Tesouro de 10 anos fechou em 4,19% na sexta-feira. Ressalte-se também que o relatório de emprego vem mostrando a criação de novos empregos desde maio, sugerindo que os americanos continuarão gastando, o que é crucial para o crescimento dos lucros corporativos e benéfico para os investidores em ações.
Na China, a situação atual é complexa e multifacetada, refletindo as tensões inerentes à globalização e à competição tecnológica. A China argumenta que seus produtos são mais competitivos, enquanto o Ocidente vê práticas desleais e excesso de capacidade como as principais preocupações. A resposta a essa dinâmica terá implicações significativas para as políticas comerciais, as relações internacionais e a economia global. Os interessados devem estar preparados para um cenário de contínua disputa e adaptação, buscando equilibrar protecionismo e competitividade em um mercado global cada vez mais interconectado.
A interação entre as políticas monetárias dos mercados emergentes e a postura do Fed é um equilíbrio delicado. Os bancos centrais do Brasil e do México estão enfrentando desafios ao tentar equilibrar a necessidade de controlar a inflação com a necessidade de promover o crescimento econômico, enquanto lidam com a influência significativa das decisões do Fed. A capacidade de ajustar e adaptar suas políticas em resposta às condições globais será crucial para navegar por esses desafios econômicos complexos. A manutenção de taxas altas pelo Fed pode fortalecer o dólar, enfraquecendo as moedas dos mercados emergentes, como o real brasileiro e o peso mexicano. Isso já aumentou a pressão inflacionária nesses países, já que os produtos importados se tornaram mais caros, com o câmbio no Brasil cotado em US$ 5,42.
As seleções semanais de operações “short” da QWERTYING em 2024 apresentaram resultados acumulados maiores que o índice de referência Ibovespa. Na semana de 05/07 a 12/07, o Ibovespa registrou uma alta de 2,08%. Das cinco ações sugeridas pela equipe, quatro subiram (TIMS3 7,62%, COCE5 2,50%, PETR4 1,84%, INTB3 0,79%) e uma teve queda (SUZB3 -4,23%), resultando em um saldo líquido positivo de 0,32%, portanto, abaixo do desempenho do Ibovespa.
Arte Gráfica – jan24 a jul24
Em 2024, o desempenho do Ibovespa tem melhorado o humor dos investidores, mas, ainda apresentando resultado medíocre entre as bolsas do mundo, com uma queda de 3,26% no ano. Esse resultado é atribuído a desafios fiscais locais e à falta de entusiasmo com o início do ciclo de corte de juros, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. A equipe da QWERTYING está comprometida em identificar tendências de preço dos ativos de risco, apesar dos desafios, especialmente diante dos conflitos geopolíticos e da recente tragédia humanitária causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Esses eventos impactam significativamente os ativos de risco, potencialmente resultando na retirada de capital estrangeiro em busca de proteção.
Estamos monitorando de perto os impactos da redução nos rendimentos dos Treasuries, que até agora têm sido desfavoráveis, enquanto a curva de juros continua a se inclinar para cima. Este artigo é particularmente relevante para investidores interessados em oportunidades na Bovespa. Através da análise semanal das “Escolhas da equipe QWERTYING”, oferecemos uma visão abrangente das ações com desempenho positivo e negativo desde janeiro de 2020, em uma carteira composta por quarenta empresas acompanhadas, fornecendo uma base sólida para suas decisões de investimento.
Mantivemos uma perspectiva otimista em relação aos ativos brasileiros, assumindo riscos substanciais. Com o índice Ibovespa fixado em 128 mil pontos, os investidores que seguiram nossas orientações proporcionaram ganhos significativos no ciclo de 2023, especialmente em operações “short” com duração de cinco dias. No entanto, em 2024, ainda nossos resultados mantém tímido em 3,98% no acumulado, ante um Ibovespa negativo de -3,26%. A seguir, apresentamos uma análise detalhada de cinco ações (dentre as 40 que acompanhamos) atualmente subvalorizadas na Bovespa. Esses ativos demonstram um potencial considerável para se tornarem excelentes adições à carteira de investimentos, destacando-se pela capacidade de gerar lucros em um horizonte de até dois anos.
Análise Detalhada de Cinco Ações com Bom Potencial de Compra na Bovespa
Neste artigo, realizaremos uma análise aprofundada de cinco ações atualmente listadas na Bovespa, destacando a tendência de desvalorização que pode atrair investidores em busca de oportunidades em empresas com potencial de recuperação. Avaliaremos o desempenho de cada empresa em diferentes períodos, calculando a média mensal de perda de valor nominal investido.
1. Suzano S.A. (SUZB3)
A Suzano é uma empresa líder mundial no negócio de celulose de mercado, detendo aproximadamente 30% do market share de celulose de fibra curta. A empresa se destaca no setor de commodities como um produtor de menor custo. Nos últimos três meses a ação caiu 11% resultando em uma média mensal de 2,4%. Seus pontos relevantes: a) Expansão do Projeto Cerrado: A conclusão da expansão do Cerrado, com previsão de início de produção no segundo semestre de 2024, reforça a abordagem da empresa de otimização de custos por meio de um projeto de alto retorno. A taxa interna de retorno (TIR) desse projeto é superior ao custo de capital em diferentes cenários; b) Valuation Atrativo: A empresa apresenta uma avaliação atraente em diferentes métricas, como um FCF Yield de aproximadamente 11% para 2025 e um múltiplo EV/EBITDA de 5,3x para 2024, excluindo o projeto Cerrado. Este múltiplo representa um desconto de 25% em relação à média histórica de 7,0x.
Diante desses fatores, Suzano se apresenta como uma opção atraente para os investidores que buscam exposição ao mercado de celulose com uma empresa eficiente em custos e bem posicionada para capturar o valor em um cenário de preços favoráveis.
2. Stone (STOC31)
A Stone, uma fintech brasileira, tem passado por uma reforma na gestão e está expandindo sua plataforma de banking. Nos últimos cinco meses, a ação sofreu uma desvalorização de 15%, resultando em uma média mensal de 3,0%. Apesar da penalização recente, a ação está subvalorizada, oferecendo uma oportunidade de compra com a esperada queda dos juros, que pode favorecer a recuperação da empresa.
3. Assaí (ASAI3)
A Sendas Distribuidora, operando como Assaí, registrou uma desvalorização de 36% nos últimos dezessete meses, resultando em uma média mensal de queda de 2,1%. A Companhia opera no Brasil sob a bandeira “Assaí” e é atualmente o maior player puro no segmento de cash and carry. Apesar da queda das ações no acumulado do ano, impactada também pela desaceleração da inflação dos alimentos, o Assaí tem apresentado um desempenho superior aos seus principais concorrentes, mostrando boa recuperação pós-pandemia.Além disso, o Assaí tem sido beneficiado por diversos fatores: a) efeitos iniciais positivos das conversões do hipermercado Extra para o formato atacarejo, que tem mostrado maior crescimento; b) potencial redução da alavancagem nos próximos trimestres. A alavancagem foi gerada para financiar o negócio com o GPA e a conversão das lojas, mas com as lojas prontas e maduras, a geração de caixa deverá beneficiar esse cenário. É um valuation atraente.Diante desses fatores, temos uma recomendação de Compra para o Assaí.
4. Centauro Grupo SBF (SBFG3)
O Grupo SBF, dono da Centauro, enfrentou uma desvalorização de 44% ao longo de trinta meses, com uma média mensal de queda de 1,5%. Como líder no setor esportivo no Brasil, a Centauro possui potencial de recuperação à medida que supera desafios, especialmente no ajuste de estoques acumulados. Apesar do cenário desafiador, a atratividade do grupo pode proporcionar bons retornos, justificando a recomendação de compra.
5. Lojas Renner (LREN3)
As Lojas Renner registraram uma desvalorização de 72% ao longo de quarenta e seis meses, com uma média de queda mensal de 1,6%. A recomendação de compra baseia-se na perspectiva de melhoria gradual na rentabilidade e no potencial de crescimento, especialmente com a possível redução das taxas de juros, beneficiando seu negócio de financiamento ao consumidor.
Agora, se você mantém posições nos ativos mencionados a seguir, é aconselhável ponderar a possibilidade de realizar lucros por meio de vendas ou recompor a carteira. Apresentamos cinco ações que vivenciaram notáveis aumentos de valor nos últimos dois anos e meio, criteriosamente selecionadas pela equipe da QWERTYING através da Bovespa.
1. Direcional Engenharia (DIRR3)
A Direcional Engenharia registrou uma valorização de 103% em dezessete meses, correspondendo a um aumento médio de 6,1% por mês. Essa performance faz da empresa a líder em retorno de valor investido entre as quarenta ações que nossa equipe acompanha. É um baita lucro na carteira.
2. Embraer (EMBR3)
Ao longo de dezesseis meses, a Embraer experimentou um crescimento expressivo de 73%, com um aumento médio mensal de 5,9%. Diante dessa rara valorização dentre os ativos brasileiros, alguns investidores podem considerar a realização de lucros e a busca por novas oportunidades de investimento.
3. Petrobras (PETR4)
A Petrobras testemunhou um aumento significativo de 77% em quatorze meses, com uma média mensal de 5,5%. Considerando esse crescimento substancial, é prudente avaliar a venda para realizar os lucros acumulados. Adicionalmente, a empresa está sob pressão do governo federal, seu maior acionista, para não distribuir lucros, o que pode impactar negativamente os acionistas minoritários.
4. Sabesp (SBSP3)
A Sabesp valorizou-se em 71% em dezesseis meses, apresentando um aumento médio de 4,5% por mês. Dada a magnitude dessa valorização, pode ser oportuno considerar estratégias de venda para capitalizar os lucros acumulados ao longo desse período.
5. Smartfiti (SMFT3)
A Smartfiti, uma rede de academias de ginástica que atua em 13 países da América Latina e conta com 928 academias. Antes da pandemia do coronavírus, a companhia tinha uma base de clientes ativos de 2,8 milhões de pessoas. Valorizou-se em 51% em quinze meses representando 3,4% de média mensal. Dado o resultado relevante, é uma opção para realização de lucro caso o investidor queira trocar de ativo em sua carteira.
Operações Short’s Semanais.
ESCOLHAS “QWERTYING” – 12/07/24 – recomendações e oportunidades para comprar na segunda-feira e vender na sexta-feira “curto prazo”, alocação de 20% do valor total disponível em cada um dos ativos que seguem abaixo: | |||||
ATIVOS | Data | Preço de Entrada | Preço Justo | Potencial de valorização | |
1 | CASH3 | 15/07/24 | 6,09 | 11,20 | 83,91% |
2 | ASAI3 | 15/07/24 | 11,24 | 19,00 | 69,04% |
3 | PRIO3 | 15/07/24 | 45,59 | 63,90 | 40,16% |
4 | SUZB3 | 15/07/24 | 52,29 | 73,00 | 39,61% |
5 | RRRP3 | 15/07/24 | 27,60 | 37,00 | 34,06% |
Conclusão
No dinâmico cenário financeiro atual, a adaptação constante é essencial para o sucesso. Manter-se atualizado sobre novas tendências, instrumentos financeiros e estratégias é crucial para navegar com êxito em um mercado em contínua evolução.
Vale destacar que o desempenho passado das ações na carteira QWERTYING desde janeiro de 2020 não garante resultados futuros. O mercado de ações é influenciado por diversos fatores, incluindo eventos macroeconômicos, geopolíticos e situações imprevisíveis, como pandemias e desastres naturais.
Ao ingressar no mercado de ações, é fundamental adotar uma abordagem informada, prudente e paciente. Recomenda-se buscar orientação de um especialista em investimentos para conselhos personalizados, considerando a situação financeira e os objetivos individuais de investimento.
Muitos ativos atualmente apresentam preços atrativos, oferecendo oportunidades para investidores dispostos a assumir riscos com fundos que não precisarão ser usados nos próximos um ou dois anos. No entanto, é crucial manter uma abordagem paciente e monitorar cuidadosamente o desempenho desses ativos, avaliando posteriormente se mantê-los na carteira é a decisão mais adequada ou se a venda é mais vantajosa.
É fundamental compreender que as informações fornecidas são apenas isso – informações. Elas devem ser interpretadas como tal. Investir no mercado financeiro envolve riscos inerentes, e buscar aconselhamento profissional antes de tomar qualquer decisão é altamente recomendado.
Lembre-se de que as informações financeiras são tão voláteis quanto as nuvens no céu, podendo mudar rapidamente. Portanto, manter-se atualizado com notícias e atualizações é crucial. É prudente buscar informações em fontes confiáveis e considerar uma variedade de opiniões.
Investir em ações na Bovespa ou no mercado global apresenta riscos substanciais, mas também oferece a oportunidade de obter ganhos expressivos. Em um ambiente financeiro dinâmico, a cautela aliada à busca constante por conhecimento é fundamental para tomar decisões informadas e bem-sucedidas.
Escolhas da Equipe “Carteira QWERTYING”
Suzano S.A. (SUZB3):
A Suzano S.A. é uma empresa de base florestal que atua principalmente com produtos fabricados a partir do plantio do eucalipto. O portfólio contempla papel revestido e não-revestido, papel cartão, papel tissue, celulose de mercado e celulose fluff.
Parte das operações da companhia são verticalmente integradas. A estratégia dá flexibilidade para ajustar a produção e as vendas com base nas mudanças de condições de mercado.
A estrutura da Suzano inclui três fábricas integradas de celulose e papel, sendo duas em São Paulo e Uma na Bahia. Ainda possui uma fábrica de papel não-integrada no estado de São Paulo. Também possui uma unidade de produção de celulose no estado do Maranhão, e a FuturaGene de melhoramento genético.
Desejamos a você ótimos negócios e sucesso em suas decisões de investimento!
EQUIPE QWERTYING, 12 de julho de 2024