As Melhores Oportunidades na Bovespa – Análise 3ª Semana de Junho 2025

Caro Leitor

É com grande satisfação que apresentamos os resultados de nossa carteira de swing trade referente à semana de 09 a 13 de junho de 2025. Em um cenário favorável para os ativos brasileiros, nossa estratégia alcançou resultados expressivos, superando significativamente o benchmark do mercado.

No encerramento do pregão de 13 de junho de 2025, o Ibovespa, principal índice da B3, finalizou as negociações em 137.213 pontos, com uma valorização semanal de 0,82% – um avanço modesto frente ao potencial demonstrado por nossa carteira.

Nossa seleção de ativos para swing trade registrou um expressivo ganho consolidado de 3,56%, performance que supera em mais de quatro vezes o resultado do Ibovespa no mesmo período.

Do portfólio composto por cinco ações cuidadosamente selecionadas, quatro apresentaram desempenho positivo e apenas uma registrou retração.

PETR4: lucrou 9,79%

INTB3: retorno de 6,14%

SBFG3: subiu 3,88%

COCE5: reação tímida de 0,04%

Apenas um ativo repetiu resultado negativo:

BBAS3: 0,55%

No geral, a carteira fechou a semana com um lucro de 3,56%. Diante do cenário complicado na geopolítica, PETR4 se destacou, proporcionando um retorno de 9,79% na semana, reforçando a importância de monitorar de perto as tendências do mercado.

Em nossa carteira de longo prazo, ressaltamos de novo o desempenho importante da AZZA3, que só no mês de maio valorizou 38,66%, reiterando seu potencial como um investimento estratégico mesmo em cenários de maior volatilidade.

No acumulado de 2025, nossas estratégias de swing trade proporcionaram um retorno de 21,98%, superando o Ibovespa, que acumula alta de 13,97% no mesmo período.

Continuamos comprometidos em identificar as melhores oportunidades do mercado, combinando análise técnica rigorosa e visão fundamentalista para maximizar seus resultados.

Demonstração Gráfica janeiro/25 a junho/25

Desempenho do Ibovespa e Global em 2025: Desafios e Oportunidades

Resumo do Mercado – Até a última semana

Tensão entre Israel e Irã abala mercados globais e dispara preços do petróleo

Mais uma vez, o mundo volta os olhos para o Oriente Médio diante da escalada das hostilidades entre Israel e Irã. A possibilidade de um confronto nuclear reacendeu temores geopolíticos, colocando em risco vidas, infraestrutura e a estabilidade global. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou a liderança iraniana a firmar um novo acordo nuclear, alertando que “em breve poderá não restar mais nada”.

Os reflexos foram imediatos nos mercados. O preço do barril do petróleo Brent, que girava em torno de US$ 60 neste ano, disparou com as incertezas, refletindo o receio de interrupções na oferta global.

As bolsas reagiram negativamente: o S&P 500 e o Nasdaq Composite recuaram mais de 1%, enquanto o Dow Jones caiu 1,8%. Em contrapartida, ações de empresas dos setores de energia e defesa registraram ganhos, enquanto companhias aéreas foram duramente penalizadas pela perspectiva de custos mais altos com combustível e riscos operacionais.

Com o ambiente internacional cada vez mais volátil, investidores buscaram refúgio em ativos considerados seguros. O ouro subiu 1,5% e o dólar se valorizou frente a outras moedas. Ainda assim, os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano subiram, refletindo a avaliação de que o avanço dos preços do petróleo pode pressionar a inflação e limitar o espaço do Federal Reserve para futuros cortes nas taxas de juros.

No ambiente doméstico

O quão desfavorável era a situação do Brasil.
Os ativos brasileiros estão hoje mais desvalorizados do que estavam em 2002. Observa-se, atualmente, uma rara convergência entre forças políticas de esquerda e direita. No entanto, o país ainda enfrenta sérios desafios na área fiscal. Apesar dos esforços do ministro Fernando Haddad, o governo não conseguiu cumprir integralmente suas promessas. A política de transferência de renda tem méritos sociais, mas levanta uma questão importante: qual será o tamanho da dívida que o próximo governo, em 2027, terá que administrar?

Diante desse desempenho, investidores se perguntam se ainda é momento oportuno para entrar no mercado. Para auxiliar na tomada de decisão, especialistas prepararam recomendações que ajudam a compreender o atual cenário e a ajustar estratégias para aproveitar as oportunidades.

Confira as orientações e saiba como investir com mais segurança.

Análise Detalhada: Cinco Ações com Potencial de Recuperação na B3

Neste artigo, destacamos cinco ações listadas na B3 (Bovespa) – integrantes do universo de quarenta empresas monitoradas pela equipe QWERTYING – que, apesar da recente tendência de desvalorização, despertam o interesse de investidores em busca de oportunidades em companhias com potencial de recuperação. A análise considera o desempenho desses papéis desde 2021, com foco na média mensal de desvalorização.

Natura Cosméticos S.A. (NTCO3)

A Natura é uma das principais empresas brasileiras do setor de higiene e beleza, reconhecida pelo compromisso com práticas ambientais sustentáveis, valorizando matérias-primas naturais e incentivando o comércio justo com cooperativas da Amazônia. Após tentativas recentes de reestruturação – incluindo a nomeação de Fabio Barbosa como presidente da holding –, os resultados do quarto trimestre de 2024 não atenderam às expectativas. Agora, João Paulo Ferreira, CEO da marca, assume o comando do grupo na nova reorganização anunciada. Com desvalorização acumulada de 77% em 48 meses (equivalente a 1,6% de queda média mensal), NTCO3 passa a ser negociada a um patamar bastante atrativo para novos aportes.

Cosan S.A. (CSAN3)

A Cosan é líder em segmentos estratégicos no Brasil, sendo o maior produtor mundial de etanol e cana-de-açúcar, referência na distribuição de combustíveis, gás natural e lubrificantes, além de operar a maior malha ferroviária da América Latina. Após recuar 59% em 54 meses (queda média de 1,1% ao mês), o ativo reúne fundamentos sólidos para quem busca exposição ao setor de infraestrutura e energia.

Grupo SBF (SBFG3)

O Grupo SBF – controlador da Centauro – opera com caixa líquido, diferencial importante diante do cenário de juros elevados e retração do consumo. Caso ocorra melhora nas condições macroeconômicas, a companhia está bem posicionada para acelerar o crescimento de receitas no varejo esportivo. SBFG3 registrou desvalorização de 55% nos últimos 52 meses, correspondendo a uma média mensal de queda de 1,1%.

Companhia Energética do Ceará (Coelce – COCE5)

Sob gestão da Enel, a Coelce é referência na distribuição de energia elétrica no Ceará, mantendo resiliência operacional mesmo diante das adversidades recentes. As ações apresentaram desvalorização de 57% em 53 meses (média de 1,1% ao mês), mas a empresa segue distribuindo dividendos de forma consistente — em 2024, pagou R$ 0,99 por ação, proporcionando Dividend Yield de 4,11%. Essa regularidade reforça a indicação de compra do ativo para investidores em busca de renda passiva e potencial de valorização.

Arezzo & Grupo Soma (AZZA3)

AZZA3 acumula uma baixa de 44% em 47 meses, com média de desvalorização mensal de 0,9%. Trata-se de um player consolidado no varejo de moda nacional, com potencial de recuperação atrelado à retomada do consumo. Apesar dos desafios enfrentados recentemente, o papel se destaca como uma opção interessante para investidores com perfil de médio/longo prazo, justificando nossa recomendação de compra.

Agora, caso você possua posições nos ativos abaixo, é recomendável avaliar a realização de lucros por meio de vendas parciais ou até mesmo uma reestruturação de portfólio. A equipe da QWERTYING, com base na análise da B3, selecionou cinco ações que entregaram retornos expressivos nos últimos quatro anos e meio:

Cury (CURY3)

A Cury é uma empresa subsidiária da Cyrela, especializada no desenvolvimento de empreendimentos residenciais voltados para o público de baixa renda. Fundada em 7 de maio de 1963, passou a se chamar Cury Construtora e Incorporadora em 2007, após a formação de uma joint venture entre a Cyrela e a Cury Empreendimentos. Esse ativo já acumula um retorno de 284% no período de 47 meses, numa excelente média mensal de 6,0%.

Direcional Engenharia (DIRR3)

A Direcional apresentou uma valorização de 197% no período de 54 meses, mantendo uma média de 3,7% de alta mensal. A empresa se destaca no mercado da B3 pela excelente taxa de retorno sobre o capital investido, o que reforça a oportunidade para realização parcial de lucros após tamanha valorização.

PetroRio (PRIO3)

A PetroRio, que realizou aquisições estratégicas dos campos de Pelegrino e Tubarão Martelo mesmo com o barril de petróleo abaixo dos US$ 70, destaca-se por um modelo de negócios eficiente e geração constante de caixa — fatores que garantem sua resiliência no setor de exploração de petróleo, inclusive em ambientes de preços baixos. Ao longo dos últimos 54 meses, PRIO3 acumulou uma valorização de 195%, com média mensal de 3,6%. Para quem já acompanhou essa jornada de valorização, o momento é favorável para considerar a realização de lucros.

Eucatex (EUCA4)

Em 2024, a Eucatex apresentou um crescimento significativo em suas receitas líquidas, alcançando R$ 1.091 milhões, o que representa um aumento de 6,1% em relação ao ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelos setores de tintas, pisos e portas, além de uma gestão estratégica eficiente e posicionamento nos pontos de venda. A Eucatex S/A registrou um crescimento notável de 105% em 47 meses, com uma média mensal de 2,5%. Entretanto, realizar lucros agora pode ser uma decisão sábia.

Caixa Seguridade (CXSE3)

Fundada em 2015 como subsidiária da Caixa Econômica Federal, a Caixa Seguridade opera em diversos ramos do setor de seguros, incluindo Habitacional, Prestamista, Vida e Residência. O ativo acumula alta de 102% em 48 meses, com retorno médio mensal de 2,1%. Esse forte desempenho sugere que o papel já atingiu maturidade para eventuais liquidações, especialmente para investidores interessados em rebalancear a carteira ou acessar recursos.

Operações “Swing Trade” Semanais.

ESCOLHAS “QWERTYING” – 13/06/25 – recomendações e oportunidades para comprar na segunda-feira e vender na sexta-feira “swing trade”, alocação de 20% do valor total disponível em cada um dos ativos que seguem abaixo:
ATIVOSDataPreço de EntradaPreço AlvoPotencial de valorização
1RADL316/06/2513,8819,0022,48%
2PRNR316/06/2515,1122,1046,26%
3AZZA316/06/2541,1355,0033,72%
4B3SA316/06/2513,0514,007,28%
5CYRE316/06/2524,4030,0022,95%

Conclusão

No atual e dinâmico cenário financeiro, a adaptação contínua é fundamental para alcançar o sucesso. Acompanhando novas tendências, instrumentos financeiros e estratégias, investidores podem navegar com mais eficácia através de um mercado em constante evolução.

É importante lembrar que o desempenho passado das ações na carteira QWERTYING desde janeiro de 2021 não garante resultados futuros. O mercado de ações é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo eventos macroeconômicos, geopolíticos e situações imprevisíveis, como pandemias e desastres naturais.

Para ingressar no mercado de ações de maneira eficaz, é essencial adotar uma abordagem informada, cautelosa e paciente. Buscar orientação de um especialista em investimentos é recomendado para conselhos personalizados, com base na situação financeira individual e nos objetivos de investimento.

Atualmente, muitos ativos apresentam preços atrativos, oferecendo oportunidades para investidores dispostos a assumir riscos com capital que não precisará ser utilizado nos próximos um ou dois anos. No entanto, é crucial adotar uma abordagem paciente e monitorar de perto o desempenho desses ativos, avaliando posteriormente se a manutenção ou venda é mais vantajosa.

É fundamental entender que as informações fornecidas são meramente informativas e devem ser interpretadas como tal. Investir no mercado financeiro envolve riscos inerentes, e buscar aconselhamento profissional antes de tomar qualquer decisão é altamente recomendado.

Lembre-se de que as informações financeiras são tão voláteis quanto as nuvens no céu, podendo mudar rapidamente. Portanto, manter-se atualizado com notícias e atualizações é crucial. É prudente buscar informações em fontes confiáveis e considerar uma variedade de opiniões.

Investir em ações na Bovespa ou no mercado global implica riscos substanciais, mas também oferece a possibilidade de ganhos significativos. Em um ambiente financeiro dinâmico, a cautela, aliada à busca contínua por conhecimento, é essencial para tomar decisões informadas e bem-sucedidas.

Escolhas da Equipe “Carteira QWERTYING”

A seguir, apresentamos uma análise detalhada do panorama de várias empresas brasileiras, destacando como suas estratégias, aquisições e estruturas financeiras estão moldando suas perspectivas em um ambiente macroeconômico desafiador. Vamos examinar algumas das 40 empresas acompanhadas pela equipe QWERTYING:

Grupo SBF (SBFG3):

A operação com caixa líquido é um diferencial importante, especialmente em um cenário de juros elevados e retração do consumo. Caso haja uma recuperação econômica, a SBFG, dona da Centauro, está bem posicionada para aproveitar o momento e acelerar o crescimento de receita no setor de varejo esportivo.

Cosan (CSN3):

Em fevereiro de 2025, a Cosan enfrentou um trimestre desafiador, reportando um prejuízo líquido de R$ 9,3 bilhões, incluindo R$ 4,7 bilhões em baixas contábeis relacionadas ao investimento na Vale e R$ 2,9 bilhões em provisão para imposto de renda diferido. A cobertura de juros foi de 1,1x nos últimos 12 meses, inferior ao 1,2x do trimestre anterior, devido a menor fluxo de dividendos e maiores custos de juros. Em março de 2025, as ações da Cosan (CSAN3) eram negociadas a R$ 7,76, refletindo uma desvalorização de 50,85% nos últimos 12 meses. Os indicadores financeiros mostravam um Dividend Yield de 5,81%, um índice P/L de -1,54 e um P/VP de 0,37. Atualmente, CSAN3 enfrenta desafios financeiros, com prejuízos significativos e alta alavancagem, mas seu preço descontado pode atrair investidores que acreditam em uma recuperação de longo prazo. (Infomoney).

Equipe QWERTYING, 13 de junho de 2025

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