Caro Leitor
O ano de 2024 segue em meio às turbulências no Oriente Médio, com o conflito entre Israel e o Irã, agravado pela recente tragédia humanitária causada pelas enchentes no Estado do Rio Grande do Sul. Esses eventos desencadearam uma reviravolta nos resultados das ações brasileiras, impactando significativamente o mercado global. Como consequência, o dólar fortaleceu-se em relação a outras moedas e espera-se um aumento no preço do barril do petróleo. Diante desse contexto, investidores globais estão inclinados a migrar seus capitais para ativos americanos.
Os ataques retaliatórios de Israel ao Irã geraram instabilidade nos mercados globais, porém, medidas de contenção implementadas ajudaram a acalmar os investidores, dado o entendimento da extensão limitada do ataque. Contudo, persiste o temor de uma escalada do conflito, especialmente pelas preocupações com o impacto no fornecimento de petróleo e os consequentes aumentos nos preços da energia.
Este clima de conflito tem deixado o mercado nervoso, desfavorecendo os ativos de risco e favorecendo os de renda fixa e proteção, como ouro, dólar e fundos globais. Espera-se que os cortes nas taxas de juros, prometidos pelos bancos centrais, ocorram mais tarde, possivelmente no segundo semestre, a menos que a situação no Oriente Médio se agrave. Com os preços do petróleo em alta, espera-se um possível descontrole nos preços dos produtos, gerando inflação descontrolada.
Os juros devem permanecer altos nos EUA por um período considerável, enquanto no Brasil o mercado se posiciona para menos cortes nas taxas. Em meio a essas turbulências e às mudanças na meta fiscal para 2025, as ações brasileiras têm enfrentado quedas generalizadas, muitas vezes exageradas.
Diante dessa incerteza, prevê-se uma interrupção no ciclo de afrouxamento monetário em 2024, tanto nacional quanto internacionalmente. Esse cenário tornou momentaneamente os ativos de risco menos atrativos. Na última semana, o Ibovespa subiu de 126.526 para 128.509 pontos, refletindo uma notável reversão do investidor brasileiro, que optou por se dolarizar e buscar oportunidades em ativos de renda fixa e variável.
O primeiro bimestre de 2024 testemunhou um aumento significativo na distribuição de dividendos pelas empresas de capital aberto. Os acionistas receberam um total de US$ 5,5 bilhões (equivalente a R$ 27,36 bilhões), seja na forma de dividendos ou juros sobre capital próprio (JCP), superando a marca histórica de US$ 4,4 bilhões (R$ 21,93 bilhões) observada no mesmo período de 2020.
Com a redução da taxa básica de juros no Brasil (Selic) para 10,25%, espera-se que os investimentos em renda variável, como ações, tornem-se mais atrativos em comparação aos retornos da renda fixa. Diante dessa perspectiva, os investidores locais tendem a buscar alternativas mais rentáveis, especialmente no mercado de ações.
A equipe da QWERTYING conduz pesquisas detalhadas para compartilhar oportunidades identificadas em ativos de risco com investidores, visando oferecer retornos positivos tanto a longo prazo (entre dois e cinco anos) quanto a curto prazo (até dois anos). Em um mercado em constante evolução, investidores institucionais bem informados podem aproveitar esses momentos para obter lucros. Por outro lado, investidores individuais, muitas vezes sobrecarregados pela falta de tempo para acompanhar os ciclos do mercado, correm o risco de perder oportunidades de investimento em ativos mais seguros e rentáveis. Portanto, as orientações de nossa equipe visam auxiliar os leitores nas decisões de investimento.
Nos EUA, a economia continua robusta. Embora a tecnologia tenha seus altos e baixos, as notícias positivas sobre empresas como Microsoft e Alphabet são bem recebidas pelos investidores. Ambas as empresas divulgaram resultados trimestrais impressionantes, especialmente a Alphabet. Apesar das turbulências enfrentadas pela Meta (anteriormente Facebook) nas ações recentemente, a Microsoft e a Alphabet estão investindo pesadamente em infraestrutura de inteligência artificial (IA), ao mesmo tempo em que geram grandes receitas. É particularmente notável que a Alphabet tenha anunciado a distribuição de dividendos pela primeira vez em sua história, além de um programa de recompra de ações no valor de US$ 70 bilhões. O índice amplo S&P 500 teve um aumento de pouco mais de 1%, enquanto o Nasdaq Composite, composto por empresas de alta tecnologia, teve um aumento duas vezes maior. Embora os rendimentos do petróleo e dos títulos do Tesouro tenham permanecido relativamente moderados, é importante observar a queda no iene japonês em relação ao dólar, que se aproximou de 158 na semana passada. Essa dinâmica cambial pode ter implicações significativas para os mercados financeiros globais e é algo a se observar de perto.
No Brasil, a inflação está resiliente, mantendo-se estável. Embora a produção industrial tenha ficado abaixo das expectativas, isso não gerou grande preocupação. É provável que o Banco Central adote uma abordagem mais cautelosa, segurando um pouco mais a trajetória de redução das taxas de juros, em resposta à persistência da inflação ou às pressões inflacionárias decorrentes de aumentos nos preços de commodities ou outros fatores externos.
Enquanto a expectativa inicial de cortes de juros mais rápidos impulsionou os preços dos ativos de risco, a revisão dessa perspectiva pode resultar em ajustes nos valores. Atualmente, prevê-se que os cortes de juros ocorram em um ritmo mais gradual do que inicialmente antecipado, o que pode ter implicações em diversos setores da economia.
O ano de 2024 promete uma significativa redução nas taxas de juros em âmbito global, reconfigurando o panorama dos ativos e oferecendo sólidos retornos aos investidores. Tais cortes, tanto no Brasil quanto nos países desenvolvidos como os Estados Unidos, são eventos raros e positivos, sugerindo que o Ibovespa pode manter sua trajetória ascendente, possivelmente superando recordes e alcançando a marca de 142 mil pontos. Com a flexibilização monetária e o ciclo de queda de juros tanto no Brasil quanto no exterior, os investimentos em renda fixa perdem atratividade em comparação com as oportunidades na renda variável, como ações.
No contexto nacional, o ano de 2024 estará profundamente entrelaçado à política fiscal do governo Lula, que atingiu o recorde de US$ 98,8 bilhões em 2023, representando um aumento de 60,6% em relação ao ano anterior. Nos Estados Unidos, ao longo de 2023, os bancos regionais enfrentaram desafios significativos que quase resultaram na quebra do sistema financeiro americano. Nesse cenário crítico, o Federal Reserve (FED) interveio, restaurando a estabilidade com dados extremamente positivos relacionados à inflação ao consumidor (CPI) e à inflação ao produtor (PPI). Surpreendentemente, os pedidos de auxílio-desemprego indicaram uma desaceleração na inflação americana, fortalecendo a perspectiva de que as taxas de juros não devem ultrapassar os 5% em breve.
Os EUA registraram um crescimento econômico mais robusto do que outros países, impulsionado em parte pela inovação contínua e pelo aumento da produtividade, enquanto o preço de suas exportações aumentou mais do que o das importações. No entanto, há também uma preocupação crescente: os empréstimos governamentais, conforme observado por Greg Ip do WSJ. O déficit dos EUA continua a se agravar, afetando a inflação e as taxas de juros, e exercendo pressão ascendente sobre o dólar e os déficits comerciais. Esses fatores foram prejudiciais para a economia internacional no passado e estão agora criando fricções semelhantes.
Quanto aos títulos do Tesouro dos EUA, a nota de referência do Tesouro de 10 anos fechou em 4,67% na semana passada, atingindo seu nível mais alto desde meados de novembro de 2023. Em meio ao cenário de guerra no Oriente Médio, os consumidores podem esperar um prolongamento antes de o FED iniciar o ciclo de cortes nas taxas de juros.
O crescimento da demanda por cobre na China, impulsionado pelo boom dos veículos elétricos e da energia verde, é destacado como um ponto positivo. Isso é evidenciado pelo aumento significativo nas importações de minério de cobre concentrado nos últimos trimestres. Esta demanda crescente pode representar uma oportunidade para investidores e empresas atuando nesse mercado, demonstrando que nem todas as indústrias estão sendo afetadas da mesma forma pelas incertezas econômicas globais.
No cenário econômico brasileiro, a decisão de reduzir as expectativas de corte na Taxa Selic pela metade, de 50 para 25 pontos-base, e elevar a taxa Selic terminal para 10%, evidencia uma reavaliação por parte do Banco Central de suas projeções, adotando uma postura mais conservadora. Isso indica um maior foco na estabilidade monetária e controle da inflação, mesmo que isso implique em medidas menos expansionistas. Essa alteração reflete a sensibilidade do Banco Central às dinâmicas econômicas tanto globais quanto locais.
Nossas seleções semanais de operações “short” em 2024 apresentaram, no acumulado do ano, resultados inferiores aos do índice de referência Ibovespa. Na semana (06 a 10/05), o Ibovespa registrou uma queda de -0,71%. Das cinco ações sugeridas pela equipe QWERTYING, três subiram (PETR4 4,68%, SLCE3 1,09%, PRIO3 0,95%), enquanto duas tiveram fortes quedas (RRRP3 -9,14%, LREN3 -7,93%). Isso resultou em um saldo líquido de 3,16%, em comparação com o desempenho do Ibovespa, que também teve uma queda de -0,71%.
Arte Gráfica – jan24 a maio24
O desempenho do Ibovespa em 2024 não atingiu as expectativas dos investidores mais otimistas, registrando uma queda de -4,91% ao longo do ano. Esse resultado é atribuído a questões locais, como os desafios fiscais no Brasil, e à falta de entusiasmo em relação ao início do ciclo de corte de juros, tanto aqui quanto nos Estados Unidos. A equipe da QWERTYING está comprometida em identificar as tendências de preço dos ativos de risco, embora isso tenha se mostrado desafiador, especialmente diante da escalada do conflito no Oriente Médio e, mais recentemente, com a tragédia humanitária causada pela enchente no Estado do Rio Grande do Sul. Esses eventos impactam significativamente os ativos de risco, potencialmente resultando em uma retirada de capital estrangeiro em busca de proteção.
Estamos monitorando de perto os impactos da redução nos rendimentos dos Treasuries, que até agora têm sido desfavoráveis, enquanto a curva de juros continua a se inclinar para cima em toda a sua estrutura a termo. Este artigo é particularmente relevante para investidores interessados em oportunidades na Bovespa. Através da análise semanal das “Dicas da QWERTYING”, oferecemos uma visão abrangente das ações com desempenho positivo e negativo desde janeiro de 2020, em uma carteira composta por quarenta empresas listadas, fornecendo uma base sólida para suas decisões de investimento.
Ao longo do tempo, mantivemos uma perspectiva otimista em relação aos ativos brasileiros, assumindo riscos mais substanciais. Atualmente, com o índice Ibovespa fixado em 127 mil pontos, os investidores que seguiram nossas orientações estão obtendo ganhos significativos no ciclo 2023, especialmente em operações “short” com duração de cinco dias. No entanto, em 2024, ainda não alcançamos resultados positivos. A seguir, realizaremos uma análise detalhada de cinco ações atualmente subvalorizadas na Bovespa. Esses ativos demonstram um potencial considerável para se tornarem excelentes adições à sua carteira de investimentos, destacando-se pela capacidade de gerar lucros em um horizonte de até dois anos.
Análise Detalhada de Cinco Ações com Bom Potencial de Compra na Bovespa:
Neste artigo, conduziremos uma análise detalhada de cinco ações atualmente listadas na Bovespa, destacando uma tendência de desvalorização que pode atrair investidores em busca de oportunidades em empresas com potencial de recuperação. Vamos examinar o desempenho de cada empresa em diferentes intervalos de tempo, calculando a média mensal correspondente de perda de valor nominal investido.
1. Méliuz (CASH3)
A Méliuz, empresa mineira que opera programas de cashback e foi criada em 2011, enfrentou uma desvalorização significativa de 28% nos últimos dezesseis meses, apresentando uma média mensal de queda de 1,7%. Contudo, à medida que a economia se estabiliza e o crédito no varejo aumenta, existe um potencial de recuperação em seu preço. Portanto, estamos COMPRADOS no papel.
2. Centauro Grupo SBF (SBFG3)
O Grupo SBF (SBFG3), associado à Centauro, enfrentou uma desvalorização considerável de 47% ao longo de vinte e oito meses, exibindo uma média mensal de queda de 1,7%. Dado seu papel destacado no setor esportivo no Brasil, a Centauro tem o potencial de se recuperar à medida que supera os desafios, especialmente relacionados ao ajuste de estoques acumulados. Apesar do momento desafiador na bolsa, a atratividade do grupo pode proporcionar bons retornos, justificando nossa intenção de compra.
3. Lojas Renner (LREN3)
A Lojas Renner (LREN3) registrou uma desvalorização de 66% ao longo de quarenta e quatro meses, com uma média de queda mensal de 1,5%. A recomendação de compra está fundamentada na perspectiva de melhoria gradual na rentabilidade e no potencial de crescimento, especialmente com o cenário de cortes nas taxas de juros beneficiando seu negócio de financiamento ao consumidor.
4. Arezzo Indústria e Comércio (ARZZ3)
A Arezzo & Co (ARZZ3) registrou uma desvalorização de 36% ao longo de trinta meses, com uma média de queda mensal de 1,2%. A recomendação de compra está fundamentada no nível de preço atrativo das ações, na oportunidade de capturar uma alta entre 20-30% nos papéis e no potencial de crescimento, especialmente com o cenário de cortes nas taxas de juros beneficiando seu negócio de financiamento ao consumidor.
5. Bradesco (BBDC4)
O Bradesco, o segundo maior banco privado, atrás do Itau-Unibanco, apresentou resultados fracos que resultaram em uma desvalorização importante de 14% nos últimos doze meses, com uma média mensal de queda de 1,1%. Portanto, nossa recomendação é de COMPRA.
Cinco ações que merecem consideração para venda, dada a expressiva valorização na Bovespa:
Se você mantém posições nos ativos mencionados a seguir, é aconselhável ponderar a possibilidade de realizar lucros por meio de vendas ou recompor a carteira. Apresentamos agora cinco ações que vivenciaram notáveis aumentos de valor nos últimos dois anos e meio, criteriosamente selecionadas pela equipe da QWERTYING através da BOVESPA.
1. Petrobras (PETR4)
A Petrobras (PETR4) testemunhou um marcante aumento de 64% em doze meses, registrando uma média mensal de 5,3%. Diante desse crescimento substancial, é prudente considerar a oportunidade de vender e colher os lucros acumulados durante esse período. Nossa campeã em retorno de valor investido, dentre as quarenta que nossa equipe acompanha.
2. Direcional Engenharia (DIRR3)
A Direcional Engenharia (DIRR3) registrou uma valorização de 60% em quinze meses, correspondendo a um aumento médio de 4,0% por mês. Uma espetacular entrega de resultados aos que investiram no papel.
3. Petrorio (PRIOR3)
A Petrorio (PRIOR3) apresentou uma notável valorização de 40% em doze meses, com um incremento médio mensal de 3,3%. Para aqueles que obtiveram ganhos substanciais em um período relativamente médio, pode ser sensato considerar a venda para assegurar os lucros conquistados.
4. Tegma (TGMA3)
Ao longo de quatorze meses, a Tegma (TGMA3) experimentou um expressivo crescimento de 40%, com um aumento médio mensal de 2,9%. Diante desse rápido aumento de valor, alguns investidores podem estar considerando a possibilidade de realizar lucros e explorar outras oportunidades de investimento.
5. BTG Pactual (BPAC11)
O BTG Pactual Banco (BPAC11) valorizou-se em 59% em trinta e um meses, apresentando um aumento médio de 1,9% por mês. Dada a magnitude dessa valorização, pode ser oportuno considerar estratégias de venda para capitalizar os lucros acumulados ao longo desse período substancial de apreciação.
DICAS “QWERTYING” – 13/05/2024 – recomendações e oportunidades para comprar na segunda-feira e vender na sexta-feira “curto prazo”, alocação de 20% do valor total disponível em cada um dos ativos que seguem abaixo: | |||||
ATIVOS | Data | Preço de Entrada | Preço Justo | Potencial de valorização | |
1 | ARZZ3 | 13/05/24 | 47,88 | 90,00 | 87,97% |
2 | RRRP3 | 13/05/24 | 30,21 | 44,00 | 47,30% |
3 | LREN3 | 13/05/24 | 15,02 | 19,00 | 26,50% |
4 | BPAC11 | 13/05/24 | 33,57 | 40,00 | 19,15% |
5 | CEAB3 | 13/05/24 | 10,20 | 12,00 | 17,65% |
Conclusão:
O contexto dinâmico do mercado financeiro exige uma adaptação constante, sendo crucial manter-se atualizado sobre as novas tendências, instrumentos financeiros e estratégias para navegar com sucesso nesse ambiente em constante evolução.
É importante ressaltar que, ao analisar o desempenho passado das ações que fazem parte da carteira QWERTYING desde janeiro de 2020, não há garantias de resultados futuros. O mercado de ações é influenciado por uma ampla gama de fatores, incluindo eventos macroeconômicos, geopolíticos e situações imprevisíveis, como pandemias, desastres ambientais e guerras.
Ao entrar no mercado de ações, é essencial adotar uma abordagem informada, prudente e paciente. Recomenda-se buscar orientação de um especialista em investimentos para conselhos personalizados, considerando a situação financeira, os objetivos de investimento individuais, sempre que possível.
É relevante observar que muitos ativos estão atualmente com preços atrativos. Para investidores com disposição para assumir riscos com fundos não necessários nos próximos um ou dois anos, o momento pode ser oportuno para compras. No entanto, uma abordagem paciente e monitoramento cuidadoso do desempenho desses ativos são imperativos, avaliando posteriormente se mantê-los na carteira de investimentos é a decisão mais adequada ou se a venda é mais vantajosa.
É crucial entender que as informações fornecidas neste contexto são exatamente isso – informações. Elas devem ser interpretadas como tal. O investimento no mercado financeiro envolve riscos inerentes, e buscar aconselhamento profissional antes de tomar qualquer decisão é altamente recomendado.
Lembre-se de que as informações financeiras são tão voláteis quanto as nuvens no céu, podendo mudar rapidamente. Portanto, manter-se atualizado com notícias e atualizações é crucial. É prudente buscar informações em fontes confiáveis e considerar uma variedade de opiniões.
Investir em ações na Bovespa ou no mercado global apresenta riscos substanciais que podem impactar o capital investido. No entanto, também oferece a oportunidade de obter ganhos expressivos. Em um ambiente financeiro dinâmico, a cautela aliada à busca constante por conhecimento é fundamental para tomar decisões informadas e bem-sucedidas.
Escolhas da Equipe “Carteira QWERTYING”
Lojas Renner (LREN3)
Apesar dos desafios enfrentados pela Renner, como a concorrência digital e a expansão fora dos shoppings, ela parece estar bem posicionada para se manter competitiva no mercado varejista de vestuário brasileiro, graças aos seus pontos fortes e à capacidade de adaptação às mudanças no setor. A escolha de compra está fundamentada na perspectiva de melhoria gradual na rentabilidade e no potencial de crescimento, especialmente com o cenário de cortes nas taxas de juros beneficiando seu negócio de financiamento ao consumidor.
Arezzo Indústria e Comércio (ARZZ3)
A Arezzo Indústria e Comércio S.A. é uma empresa de varejo que atua no setor de calçados, bolsas e acessórios femininos. Além da própria Arezzo, a empresa possui mais cinco marcas: Schultz, Anacapri, Alexandre Birman, Fiever e Alme. Todas as marcas possuem suas respectivas lojas de e-commerce na internet. Fundada em 1972 por Anderson Birman, na cidade de Belo Horizonte (MG), a empresa passou por uma fase de verticalização da produção em Minas Gerais durante a década de 1980. Na década de 1990, a Arezzo expandiu para o varejo e inaugurou sua primeira loja conceito em São Paulo. Nesse período, encerrou as operações fabris próprias em Minas Gerais, optando pelo “outsourcing” da produção na região calçadista do Vale do Sinos, no Rio Grande do Sul. A marca Schutz foi fundada em 1995. (Fonte: InfoMoney).
Desejamos a você ótimos negócios e sucesso em suas decisões de investimento!
EQUIPE QWERTYING, 10/05/24.