As Melhores Oportunidades na Bovespa – Análise 2ª Semana de Fevereiro 2024

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Caro Leitor

A interconexão dos mercados financeiros globais destaca a influência das mudanças nas taxas de juros nos Estados Unidos sobre os mercados emergentes, como o Brasil. Se as taxas nos EUA diminuírem, é provável que os investidores globais busquem ativos mais arriscados, como os mercados emergentes, em busca de retornos mais elevados. Isso pode beneficiar o Brasil, atraindo investimentos estrangeiros para a nossa economia.

Além disso, com a redução da taxa básica de juros no Brasil (Selic), os investimentos em renda variável, como ações, tornam-se mais atraentes em comparação com os retornos de investimentos em renda fixa. Os investidores locais tendem a preferir alternativas mais lucrativas, como o mercado de ações.

A equipe QWERTYING realiza pesquisas para apresentar a você, investidor, ativos de risco com potencial para proporcionar retornos positivos tanto a longo prazo (entre cinco e dez anos) quanto a curto prazo (até dois anos). Oportunidades sempre surgem, e o investidor institucional, mais bem informado, pode aproveitar esses momentos para obter lucro. Enquanto isso, investidores individuais, frequentemente sem tempo para acompanhar os ciclos do mercado, podem perder oportunidades de investir em ativos mais seguros e rentáveis. Portanto, é crucial seguir as recomendações de nossa equipe.

No decorrer de janeiro, observou-se que investidores estrangeiros retiraram aproximadamente R$ 7,9 bilhões da Bolsa de Valores de São Paulo, refletindo o impacto da incerteza política no Brasil. Nos últimos dias, a bolsa tem operado abaixo da média histórica (jan16 a dez23), situando-se abaixo de 8 vezes o lucro, um patamar interessante conforme dados do Safra. Essa retirada não foi específica do Brasil, mas afetou todos os mercados emergentes, indicando uma aversão aos ativos de risco. A instabilidade política não favorece, pois no cenário político, tudo é possível, inclusive prejudicar reputações e frear a economia. Contudo, há notícias positivas; recentemente, o CMN decidiu restringir a oferta de títulos incentivados (LCIs, LCAs, CRIs e LIGs), o que pode redirecionar os investidores desses ativos para opções de renda variável.

Recentemente, o mercado não mais contempla a possibilidade de cortes de juros ocorrerem no curto prazo, o que é uma perspectiva desfavorável. As expectativas que impulsionaram os preços entre novembro e dezembro estão passando por ajustes, sinalizando que os cortes de juros programados para este ano ocorrerão, mas de maneira intermitente. O Federal Reserve (FED) mantém uma postura firme, sem intenções imediatas de reduzir as taxas de juros, impulsionado pelo impulso fiscal para as empresas norte-americanas. No Brasil, a tendência é seguir o mesmo caminho, com uma trajetória de queda nas taxas de juros.

Enquanto a expectativa inicial de cortes de juros mais rápidos impulsionou os preços dos ativos de risco, a revisão dessa perspectiva pode resultar em ajustes nos valores. Atualmente, prevê-se que os cortes de juros ocorram, porém em um ritmo mais gradual do que inicialmente antecipado, o que pode ter implicações em diversos setores da economia.

Ao analisarmos o ano passado, 2023, observamos uma série de eventos impactantes tanto em âmbito nacional quanto global, exercendo influência significativa sobre a economia. Navegando entre ativos de risco, enfrentando desafios e celebrando momentos positivos, o mercado obteve um impulso considerável, preparando-se para entrar em 2024 com uma perspectiva mais otimista e fortalecida. Está pronto para explorar ativos subavaliados em termos de múltiplos, com as orientações cruciais fornecidas pela equipe “Qwertying”, que desempenhou um papel fundamental ao longo do ano, auxiliando os investidores na alocação de recursos e proporcionando resultados consistentes em operações de curto e longo prazo.

O ano de 2024 se delineia como um período caracterizado pela redução das taxas de juros globalmente, reconfigurando o cenário de ativos para proporcionar retornos sólidos aos investidores. Os cortes nas taxas de juros, tanto no Brasil quanto nos países desenvolvidos, como os Estados Unidos, são eventos raros e positivos, indicando a possibilidade de o Ibovespa manter sua trajetória ascendente, potencialmente superando recordes e atingindo a estimativa de 142 mil pontos.

Com a flexibilização monetária e o ciclo de queda de juros tanto no Brasil quanto no exterior, os investimentos em renda fixa tornam-se menos atrativos em comparação com opções em renda variável, como ações.

No contexto nacional, o ano de 2024 estará fortemente ligado à política fiscal do governo Lula, que atingiu o recorde de US$ 98,8 bilhões em 2023, representando um aumento de 60,6% em relação ao ano anterior.

Nos Estados Unidos, ao longo de 2023, os bancos regionais enfrentaram desafios significativos que quase resultaram na quebra do sistema financeiro americano. Nesse cenário crítico, o Federal Reserve (FED) interveio, restaurando a estabilidade com dados extremamente positivos relacionados à inflação ao consumidor (CPI) e à inflação ao produtor (PPI). Surpreendentemente, os pedidos de auxílio-desemprego indicaram uma desaceleração na inflação americana, fortalecendo a perspectiva de que as taxas de juros não devem ultrapassar os 5% em um futuro próximo.

Recentemente, notamos uma ligeira queda nas taxas dos treasuries de dez anos nos EUA, diminuindo de 4,14% para 4,13% e perdendo destaque entre os investidores. Em resposta, os mercados acionários ao redor do mundo experimentaram uma recuperação notável, com destaque para o S&P500, que registrou estabilidade nesse período. Apesar dos diversos desafios enfrentados, o Brasil voltou a atrair um expressivo interesse de investidores estrangeiros na B3, com um aporte de aproximadamente R$ 44,9 bilhões em 2023, o segundo maior volume da série histórica. Essa marca consolida o país como um destino atrativo para aplicações financeiras.

O cenário internacional favorável aos ativos de risco também está estimulando os investidores locais. Com investidores estrangeiros alocando recursos significativos globalmente, o Brasil ressurge como uma opção de investimento atrativa. O mercado já assimilou a dinâmica do governo Lula, e apesar de a transição de Bolsonaro ter sido desafiadora, a inflexão do ciclo já está em andamento. Após uma sequência de retiradas de investimentos, o país acumulou um retorno expressivo de aproximadamente R$ 45 bilhões em 2023, refletindo a busca por oportunidades promissoras.

O pacote de dados de atividade na China apresentou resultados mistos, alinhados com as tensões comerciais persistentes, relacionadas à desaceleração e reequilíbrio gradual dos fatores de crescimento. Esperava-se que a economia chinesa se recuperasse em 2023, mas, estagnou ao ponto de ser considerado (pelo FMI) um empecilho para a produção mundial. Porquanto pesam os seus muitos problemas – uma crise imobiliária, investimentos fracos e elevado desemprego juvenil – a maioria dos economistas acredita que a segunda economia mundial deva crescer cerca de 5% este ano, atingindo assim a sua meta oficial. Esse desempenho evidencia uma expansão econômica contínua, reduzindo o risco de uma desaceleração mais acentuada, o que seria especialmente prejudicial para o mercado de commodities e teria impacto direto sobre o Brasil.

No cenário brasileiro, o IPCA em 2023 fechou em 4,62% enquanto a expectativa de inflação para 2024 veio em 3,7% e 4,0% em 2025. Quanto à Taxa Selic, as projeções indicam 9,00% em 2024, ao final do ciclo de cortes.

Nossas recomendações semanais de operações “short” têm demonstrado frequentemente resultados positivos. Na última semana, o Ibovespa registrou uma pequena alta de 0,78%. Das cinco ações sugeridas pela equipe QWERTYING, duas tiveram importantes altas (RRRP3 4,80%, RADL3 2,70%) e três tiveram diminutas quedas (CASH3 -2,25%, VALE3 -0,20%, PRIO3 -0,38%).  Isso resultou em um saldo líquido positivo de 0,86%, comparado ao desempenho do Ibovespa, que teve uma alta de 0,78%. O início do ano para as ações não atenderam as expectativas dos investidores mais otimista, no acumulado do ano 2024 o índice Ibovespa recuou -4,48%, por conta de ruídos locais que envolvem o cenário fiscal brasileiro e fraco entusiasmo quanto o início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos.

Estamos atentos aos impactos da queda nos yields dos Treasuries, que, por enquanto, mostram-se favoráveis, enquanto a curva de juros encerrou mais uma vez em declínio em toda a sua estrutura a termo. Este artigo é especialmente relevante para investidores interessados em oportunidades na Bovespa. Através da análise semanal das “QWERTYING Dicas”, proporcionamos uma visão abrangente das ações com desempenho positivo e negativo desde janeiro de 2020, oferecendo uma base sólida para suas decisões de investimento.

Mantivemos uma perspectiva otimista em relação aos ativos brasileiros ao longo do tempo, o que nos levou a assumir riscos mais substanciais. Atualmente, com o índice Ibovespa fixado em 128 mil pontos, os investidores que optaram por seguir nossas orientações estão desfrutando de ganhos acumulados nos últimos meses, especialmente em operações “short” com uma duração de cinco dias.

A seguir, conduziremos uma análise detalhada de cinco ações atualmente subvalorizadas na Bovespa. Esses ativos apresentam um potencial considerável para se tornarem excelentes adições à sua carteira de investimentos, destacando-se pela capacidade de gerar lucros em um horizonte de até dois anos.

Análise detalhada de cinco ações com bom potencial de compra na Bovespa:

Neste artigo, realizaremos uma análise minuciosa de cinco ações atualmente listadas na Bovespa, identificando uma tendência de desvalorização que pode atrair investidores em busca de oportunidades em empresas com potencial de recuperação. Vamos examinar o desempenho de cada empresa em diferentes intervalos de tempo, calculando a média mensal correspondente de perda.

1. Hapvida Saúde (HAPV3)

A Hapvida Saúde (HAPV3) sofreu uma desvalorização de 45% ao longo de dezesseis meses, resultando em uma média mensal de queda de 2,8%. Com expectativas de cortes mais expressivos nas taxas de juros, os investidores terão a oportunidade de aumentar sua exposição ao setor de saúde em suas carteiras. Apesar da complexidade da análise devido a diversos fatores econômicos, a Hapvida apresenta-se em uma faixa de preço atrativa, justificando nossa recomendação de compra.

2. Intelbras (INTB3)

A Intelbras (INTB3) enfrentou uma desvalorização significativa de 26% nos últimos nove meses, com uma média mensal de depreciação de 2,9%. Reconhecida como a principal fabricante nacional de câmeras, equipamentos de segurança eletrônica, painéis de sistemas solares e sistemas de comunicação, a Intelbras busca ampliar sua atuação, o que pode impulsionar sua recuperação. A exclusividade no mercado brasileiro para soluções de internet reforça a atratividade do ativo, respaldando nossa sugestão de compra.

3. Centauro Grupo SBF (SBFG3)

O Grupo SBF (SBFG3), associado à Centauro, enfrentou uma desvalorização considerável de 47% ao longo de vinte e cinco meses, exibindo uma média mensal de queda de 1,9%. Dado seu papel destacado no setor esportivo no Brasil, a Centauro tem o potencial de se recuperar à medida que supera os desafios, especialmente relacionados ao ajuste de estoques acumulados. Apesar do momento desafiador na bolsa, a atratividade do grupo pode proporcionar bons retornos, justificando nossa recomendação de compra.

4. Lojas Renner (LREN3)

A Lojas Renner (LREN3) teve uma desvalorização de 66% ao longo de quarenta e um meses, com uma média de queda mensal de 1,6%. Considerando sua presença consolidada no mercado varejista de moda, a empresa pode se recuperar à medida que a confiança do consumidor aumenta. Apesar do período desafiador, a atratividade da Lojas Renner sugere um potencial de retorno, justificando nossa recomendação de compra.

5. Méliuz (CASH3)

A Méliuz, empresa mineira que opera programas de cashback e foi criada em 2011, enfrentou uma desvalorização significativa de 19% nos últimos treze meses, apresentando uma média mensal de queda de 1,5%. Contudo, à medida que a economia se estabiliza e o crédito no varejo aumenta, existe um potencial de recuperação em seu preço. Portanto, nossa recomendação é de COMPRA

Cinco ações para considerar vender, dada sua valorização expressiva na Bovespa:

Se você é detentor de posições nos ativos mencionados a seguir, pode ser pertinente avaliar a oportunidade de realizar lucros por meio de vendas. Apresentamos agora cinco ações que experimentaram os mais significativos aumentos de valor no período, cuidadosamente selecionadas pela equipe da QWERTYING através da BOVESPA, nos últimos dois anos.

1. Petrobras (PETR4)

A Petrobras (PETR4) testemunhou um expressivo aumento de 63% em apenas nove meses, registrando uma média mensal de 7,0%. Diante desse crescimento substancial, é prudente considerar a oportunidade de vender e colher os lucros acumulados durante esse período.

2. Tegma (TGMA3)

Ao longo de onze meses, a Tegma (TGMA3) experimentou um notável crescimento de 41%, com um aumento médio mensal de 3,8%. Diante desse rápido aumento de valor, alguns investidores podem estar ponderando a possibilidade de realizar lucros e explorar outras oportunidades de investimento.

3. Direcional Engenharia (DIRR3)

A Direcional Engenharia (DIRR3) registrou uma valorização de 41% em apenas doze meses, o que corresponde a um aumento médio de 3,4% por mês.

 4. BTG Pactual (BPAC11)

O BTG Pactual Banco (BPAC11) valorizou-se em 78% em vinte e oito meses, apresentando um aumento médio de 2,8% por mês. Dada a magnitude dessa valorização, pode ser oportuno considerar estratégias de venda para capitalizar os lucros acumulados ao longo desse período substancial de apreciação.

4. Equatorial (EQTL3)

A Equatorial Energia (EQTL3) teve um crescimento de 33% em quatorze meses, com um aumento médio de 2,3% por mês.

DICAS “QWERTYING” – 09/02/2024 – recomendações e oportunidades para comprar na segunda-feira e vender na sexta-feira “curto prazo”, alocação de 20% do valor total disponível em cada um dos ativos que seguem abaixo:
ATIVOS Data Preço de Entrada Preço Justo Potencial de valorização 
INTB3 14/02/24 19,5933,00 68,45% 
HAPV314/02/24 3,525,7048,15% 
BBDC414/02/24 13,4619,0041,16% 
SBFG314/02/24 12,0716,0032,56% 
LREN314/02/24 14,8319,00 28,12% 

Conclusão

O dinâmico cenário do mercado financeiro exige constante adaptação, tornando essencial manter-se atualizado sobre novas tendências, instrumentos financeiros e estratégias para navegar com sucesso nesse ambiente em evolução.

É crucial destacar que, ao analisar o desempenho passado das ações recomendadas desde janeiro de 2020, não há garantias de resultados futuros. O mercado de ações está sujeito a diversos fatores, incluindo eventos macroeconômicos, políticos e até mesmo situações imprevisíveis, como pandemias.

Ao ingressar no mercado de ações, é fundamental adotar uma abordagem informada, prudência e paciência. Sempre que possível, buscar orientação de um especialista financeiro para conselhos personalizados com base na situação financeira e objetivos de investimento é recomendável.

É importante observar que muitos ativos estão atualmente com preços atrativos. Para investidores dispostos a assumir riscos com fundos não necessários nos próximos um ou dois anos, o momento pode ser propício para compras. No entanto, uma abordagem paciente e monitoramento cuidadoso do desempenho desses ativos são imperativos, avaliando posteriormente se mantê-los na carteira de investimentos é a decisão mais apropriada ou se a venda é mais vantajosa.

É crucial reter a ideia de que as orientações fornecidas neste contexto são precisamente isso – orientações. Elas devem ser interpretadas como tal. O investimento no mercado financeiro inevitavelmente envolve riscos, e buscar aconselhamento profissional antes de tomar qualquer decisão é altamente recomendado.

Lembre-se de que informações financeiras são tão voláteis quanto as nuvens no céu, podendo mudar rapidamente. Portanto, manter-se atualizado com notícias e atualizações é crucial. É prudente buscar informações em fontes confiáveis, considerando uma variedade de opiniões.

Investir em ações na Bovespa ou no mercado global envolve riscos substanciais, podendo impactar a totalidade do capital investido. No entanto, também oferece a oportunidade de obter ganhos expressivos. Em um ambiente financeiro dinâmico, a cautela aliada à busca constante de conhecimento é a chave para tomar decisões informadas e bem-sucedidas.

Escolhas da Equipe “Carteira QWERTYING”

Intelbras (INTB3)

A trajetória da Intelbras teve início em 1976, em Santa Catarina, com um enfoque inicial na fabricação de centrais e dispositivos eletrônicos. Atualmente, de acordo com pronunciamento da própria empresa, a Intelbras é reconhecida como a principal fabricante nacional de câmeras, equipamentos de segurança eletrônica e sistemas de comunicação. Alega ter presença em 98% dos municípios com potencial de consumo eletrônico no Brasil, além de exportar para diversas nações. Sua extensa rede de distribuição abrange 370 distribuidores e quase 80 mil revendedores.

Hapvida Saúde (HAPV3)

O Grupo Hapvida controla o Hapvida Saúde, o maior operador de planos de saúde do norte e nordeste e o terceiro maior do País em número de beneficiários. Adotando um modelo verticalizado, com foco em inovação e tecnologia, concentra-se em medicina preventiva e odontologia. Com uma rede própria de atendimento, possui aproximadamente 26 hospitais e prontos-atendimentos, 75 clínicas e 84 laboratórios. Em 2019, realizou a aquisição do Grupo São Francisco, ampliando suas operações para o Sudeste, Centro-Oeste e Sul do País. Com essa transação, a Hapvida estabelece uma presença relevante nas principais regiões do Brasil. O controle acionário da Hapvida pertence à Ppar Pinheiro Participações S.A., detentora de mais de 77% das ações ordinárias (HAPV3) da controlada. A operadora de planos de saúde realizou seu IPO em 2018 e está no Novo Mercado da B3.

Desejamos a você ótimos negócios e sucesso em suas decisões de investimento!

EQUIPE QWERTYING, 09/02/24.

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